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A chance pelo título surge, mas Diaz lida com a missão dada.

"Tem muita propaganda, muito disse me disse, e isso (obter uma chance ao título com a vitória) é o que eu ouvi, mas vamos começar pelo começo, e agora eu tenho que lutar contra o Miller. Estou lidando com a missão que me foi dada agora." - Nate Diaz

UFC lightweight Nate DiazSe você quiser dar uma olhada em quem é o cara que vai fazer a luta principal do UFC de sábado contra Jim Miller, basta perguntar a Nate Diaz como ele acha que seria a vida depois de ganhar o cinturão no UFC. Não se fala de um carro melhor ou uma casa melhor, de dinheiro, ou mesmo de ser considerado o melhor peso leve do planeta.

"Eu tenho amigos e familiares de quem preciso cuidar,  é nisso que estou trabalhando", disse Diaz ao UFC.com. "Eu tenho caras por aqui que venho tentando fazer com que seus nomes se destaquem, e tenho parceiros de treino que têm talento, e acho que se tivesse mais pessoas me ouvindo, eu poderia fazer com que eles ouvissem esses nomes."

Se você acompanhou o mundo da luta por qualquer período de tempo, uma coisa é clara - Cesar Gracie não distribui faixas pretas ao acaso ou como uma recompensa para aparecer. Diaz é apenas o quarto membro da Cesar Gracie Fight Team a merecer a cobiçada honra (o irmão de Diaz, Nick, Jake Shields e David Terrell são os outros).

"Jiu-Jitsu é uma grande parte do meu jogo, e é uma grande parte do jogo de todo mundo, porque se você não conhece o JJ, você vai se dar mal no MMA", disse Diaz. "Eu faço JJ todos os dias e assim que a luta aproxima, eu não treino tanto, mas assim que acaba a luta, eu geralmente volto a treinar."

E como Gracie afia o chão, Richard Perez fez um grande trabalho com os irmãos Diaz em seu boxe, e eles também tiveram a ajuda de algumas pessoas de alto nível, como o atual campeão de boxe dos super-médios Andre Ward.

"Eu acho que ele é o melhor pugilista do mundo, pound for pound, então foi bom simplesmente estar no mesmo ambiente com ele e Nick trabalhando juntos."

É o ataque pouco ortodoxo, porém brutalmente impressionante e eficaz de Diaz, que tem sido o catalisador para o seu ressurgimento entre os leves depois de um 2-2 nos meio-médios que o viu acabar com Rory Markham e Marcus Davis,  e perder por decisão diante de Dong Hyun Kim e Rory MacDonald.

"Eu me senti como se tivessem construido seus nomes em cima de mim. Eu estava lutando com Melvin Guillard e Clay Guida até 70 quilos e agora vou para a categoria até 77 e eles estão me empurrando todas essas lutas duras, mas sem nomes de peso. Então é uma situação em que só tenho a perder. Eu ainda vou lutar como meio-médio. Pode parecer que eu fui chutado dessa divisão, mas eu acho que não."

Os irmãos Nate e Nick Diaz são dois orgulhosos nativos de Stockton, Califórnia. E, para muitos, ainda é difícil entender os motivos que fazem dos Diaz Bros representantes fiéis de sua cidade. Nate faz uma pausa para ponderar a questão.

"Eu acho que nós vivemos no melhor estado e no melhor país do mundo, então eu acho que somos afortunados por isso. As pessoas aqui são muito reais. Não é difícil reconhecer falsidade quando eu saio da cidade."

Não é uma resposta surpreendente de um lutador real, aquele cuja vida poderia mudar de forma significativa na noite de sábado se vencer Jim Miller e ganhar uma chance pelo título dos leves do UFC. Mas nada disso está no radar no momento.

"Eu estou apenas me concentrando nesta luta. Tem muita propaganda, muito disse me disse, e isso (obter uma chance ao título com a vitória) é o que eu ouvi, mas vamos começar pelo começo, e agora eu tenho que lutar contra o Miller. Estou lidando com a missão que me foi dada agora."