"Eu estou indo lá, dar o meu melhor, e deixar o meu treinamento falar por si. Estou realmente ansioso para 15 de maio." - Carlo Prater
Quando Siyar Bahadurzada foi forçado a sair da luta com a estrela em ascensão dos meio-médios Erick Silva no UFC Rio 2: Aldo vs. Mendes em janeiro, Carlo "Neo" Prater foi escolhido para substituí-lo. A curto prazo ou não, era a oportunidade pela qual o brasileiro de 30 anos de idade vinha trabalhando toda sua carreira.
A luta durou apenas 29 segundos, e enquanto o cartel mostra uma vitória para Carlo, não foi o desfecho que ele estava esperando em sua estréia no UFC.
"Eu não queria isso", diz o Neo brasileiro, discutindo sua desfavorável estréia no UFC. "Eu tenho certeza que ele não queria também. Eu estava sentindo uma dor muito grande no meu braço na hora, e eu queria que verificassem aquilo, eu não me importava se ganhei ou perdi; só queria ficar bem novamente."
Não deixe a interrupção de menos de 30 segundos de Carlo na sua estréia no UFC enganá-lo - o brasileiro é um lutador talentoso e experiente, tendo enfrentado nomes como Melvin Guillard, Spencer Fisher, e Carlos Condit ao longo de sua carreira. Um faixa preta de jiu-jitsu e Luta Livre que tem sido duro de ser parado em sua carreira, enquanto colecionava metade de suas vitórias por finalização.
Quatro meses depois, Prater 30-10-1 está preparado para voltar para a jaula enfrentando o canadense TJ Grant em uma disputa peso leve que ele planeja usar para fazer uma segunda impressão muito melhor.
"Estou ansioso com essa luta, por ser capaz de deixar isso para trás. Foi um incidente lamentável, mas apenas o uso como combustível para o meu fogo. Assim que me liberaram eu voltei a treinar e me coloquei em outra subida para um novo nível."
Para manter esse sonho vivo, Carlo terá que cumprir o que diz contra Grant, um veterano canadense duro que faturou a vitória no primeiro round sobre Shane Roller em sua estréia nos pesos leves em outubro. O brasileiro está confiante que sua segunda aparição vai provar que ele merece estar dentro do Octógono com o melhor que o esporte tem para oferecer.
"A última [vez] foi só eu fazendo o que eu fiz tantas outras vezes - tendo lutas duras contra novatos difíceis em uma variedade de categorias de peso em cima da hora", admite. "Eu já fiz isso tantas vezes em minha carreira que tenho aquela mentalidade 'dane-se', mas, ter estas lutas muito duras em cima da hora, me machucou ao longo dos anos."
Depois de aceitar uma estréia no UFC nesses termos, Carlo montou um centro de treinamento completo, em preparação para sua primeira luta até 70 quilos no UFC e garantir um perfil que dê confrontos melhores para o brasileiro.
"Eu acho que nosso jogo é bem parecido, vai ser uma luta dinâmica. Ele troca bem, é um bom grappler, e eu também. Nós somos experientes e bons em todas as áreas. Ambos somos calmos e frios sob pressão", disse. "Eu estou indo lá, dar o meu melhor, e deixar o meu treinamento falar por si. Estou realmente ansioso para 15 de maio."
