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Jim Miller – Timing é tudo

"Eu tenho algumas características semelhantes aos caras que o venceram, e isso mantém minha confiança. Fazendo o que eu sou capaz, vou aplicar isso, porque ele mostrou um pouco de fraqueza. Vou tentar tirar proveito disto."  - Jim Miller

UFC lightweight Jim MillerEm 2011, após o empate pela disputa de cinturão, lesões adiaram Edgar-Maynard 3 até outubro. No bolo de candidatos, Jim Miller, que pega Nick Diaz em 5 de maio no IZOD Center, estava diante de outro desses competidores emergentes, o ex-campeão do WEC Benson Henderson, na co-luta principal do UFC Live 5 em Milwaukee, Wisconsin.

O presidente do UFC Dana White tinha anunciado que uma vitória elevaria Miller para o topo da lista de desafiantes - uma chance de revanche contra um dos dois homens que haviam vencido-o anteriormente em uma batalha pelo título dos leves. Tudo o que ele tinha que fazer era passar por Henderson.
Não era para ser. Henderson controlou Miller durante todo o confronto de três rounds, faturando a tabela de pontuação e interrompendo o que seria a oitava vitória consecutiva de Miller, ao mesmo tempo.    
 Miller voltou em janeiro enfrentando Melvin Guillard, um casamento que permitiria que o vencedor saltasse de volta para a a lista de candidatos. Sendo atração principal do UFC de 20/1, Miller aproveitou ao máximo esta oportunidade, sobreviveu a um golpe poderoso no início de Guillard, para estrangular o enigmático adversário em pouco mais dois minutos do primeiro round.

"Você sabe, o timing é essencial no jogo", diz Miller, com seu sotaque descontraído.  "Havia uns caras lá que se a situação não acontecesse como previsto, poderiam ter lutado [por algo interino] - eu, Melvin, até mesmo Cowboy Cerrone, com cinco vitórias impressionantes. É como como funciona algumas vezes.

"Ter perdido em agosto não apaga as nove vitórias anteriores que tive no UFC, aquelas vitórias ainda estão lá. Eu fiz aquilo, portanto a seqüência de vitórias pode não ser tão longa agora, mas eu ainda venci todos os caras com quem já lutei."

É certo que não se pode esquecer da sequência de Miller, entretanto existe algo na vida pessoal do atleta que ficou em evidência maior há alguns meses. Daniel James Miller Jr. é filho do (agora) meio-médio do UFC Dan Miller, irmão mais velho de Jim. O menino de dois anos de idade, nasceu com a doença renal policística autossômica recessiva, e está aguardando um transplante de rim. Já tendo removido os seus dois rins, a fim de se preparar para o transplante, Danny Jr. passa por tratamento de diálise diariamente, e tomará medicamentos anti-rejeição pelo resto de sua vida.

"Ele está fazendo tudo certo, ele está muito melhor ultimamente", diz Miller como uma atualização na condição de seu sobrinho. "Ele finalmente está livre de infecção. Esperemos que ele volte para casa logo, e eles possam fazer o o transplante."

Prestando atenção a batalha do sobrinho contra isso, é fácil entender por que os altos e baixos de uma carreira na jaula não parecem perturbar o peso leve que é metade da New Jersey's Fighting Miller Brothers.  

Falando sobre os irmãos do UFC, o mais jovem dos irmãos Diaz está impressionante desde que voltou para a categoria até 70 quilos depois da sequência de derrotas na divisão dos meio-médios no primeiro semestre de 2011. Boxe preciso, alta contagem de socos, e um jogo de chão liso têm alimentado o seu retorno bem-sucedido, a mesma receita que transformou seu irmão Nick em um dos melhores lutadores pound-for-pound do esporte hoje.

"Nate é uma luta muito difícil para alguém nesta categoria de peso, ele é duro, e muito bem treinado. Seu boxe em sua última luta foi incrível, e a condição fisica foi sábia, o tanto de socos que ele desferiu foi incrível de assistir. Ele é bom no tatame também, por isso é uma luta dura.

"Eu tenho algumas características semelhantes aos caras que o venceram, e isso mantém minha confiança. Fazendo o que eu sou capaz, vou aplicar isso, porque ele mostrou um pouco de fraqueza. Vou tentar tirar proveito disto."