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Pés no chão com Marc Ratner

Marc Ratner é o vice presidente sênior de Assuntos Regulatórios do UFC e tem sido um dos pilares da regulamentação e gestão do esporte em Nevada há mais de 40 anos.

Quer conhecer os mitos e verdades das regras e medidas de segurança do UFC no mundo? Ninguém entende mais do assunto do que Marc Ratner. Uma das figuras mais queridas no mundo dos esportes, o ex-diretor executivo da Comissão Atlética do Estado de Nevada ajudou a criar o que são hoje as Regras Unificadas das Artes Marciais em 2000, abrindo o caminho para a sanção do UFC e do MMA em Nevada e outros 48 estados dos Estados Unidos, além do resto do mundo inteiro.

Quando Ratner se juntou oficialmente ao UFC em 2006, ele ajudou a levar o esporte de 22 para 40 estados em três anos. Jogador de futebol americano aposentado da Divisão NCAA há mais de 20 anos, Ratner também opera os relógios oficiais dos jogos de basquete da Universidade de Nevada desde 1983. Ele também patrocina os jogos oficiais de ensino médio do sul de Nevada.

Ratner conversou com a editora-chefe do UFC.COM Nancy Gay para um update:

UFC.com: Vi que você acompanhou de perto os jogos de verão da NBA no último sábado. O que estava fazendo lá?

Ratner: Não estava entre os membros da empresa, estava cuidando dos relógios. Fiz quatro jogos no sábado - Atlanta e os Wizards foram alguns deles. Eu adoro isso.

UFC.com: Você gosta de manter as mãos ocupadas com outros esportes além do UFC?

Ratner: Fui abençoado no passado como oficial em muitos esportes. Eu era do Mountain West, WAC, há muito tempo. Também fui da divisão de futebol americano por 20 anos, apitava os jogos. E sou da comissão técnica da liga de jogos escolares aqui de nevada, tenho cerca de 52 escolas sob os meus cuidados.

UFC.com: Quais são as suas responsabilidades nessas funções?

Ratner: Eu certifico que tenham árbitros oficiais em todos os jogos, para todos os esportes escolares. Tenho substitutos em todos os jogos. Mas quando uma mãe fica brava, elas ainda me ligam pra dizer "porque você expulsou o meu filho do jogo por muitas faltas"? Todos os dias eu separo um tempo entre 7h30 e 8h30 para cuidar dos torneios estudantis. Faço isso daqui do escritório do UFC mesmo.

UFC.com: Do ponto de vista de um oficial das regras, como funciona o monitoramento dos eventos do UFC? Cada estado seleciona os árbitros de cada luta. O que especificamente você espera deles?

Ratner: Eu tenho uma lista de ataques e outra com os nomes de cada árbitro. Vou fazendo anotações nelas. Anoto coisas como 'esse árbitro é bom, não o conhecia, mas fez um bom trabalho.' Faço notas e tenho arquivos na minha mesa de lutas dos últimos dez anos. Faço isso para poder voltar atrás e dizer: da última vez que lutamos em Boston, esse árbitro fez um bom trabalho. Talvez possamos usá-lo novamente.

UFC.com: Quando você encontra com uma comissão regulatória, sobre o que conversam?

Ratner: Bem, a comissão de New Jersey, por exemplo, já é bem experiente. Agora, se é a primeira vez que estamos lutando em um lugar - como Maine, por exemplo - eu me envolvo mais. Tento deixar as regras claras, porque provavelmente eles nunca tiveram uma grande luta antes. Mas em New Jersey, no Texas e na Califórnia existem comissões muito experientes, não tenho muito o que dizer a eles.

UFC.com: Você tem uma viagem bem interessante pela frente...

Ratner: Vou para Porto Rico conhecer a comissão atlética de lá e me encontrar com alguns representantes do governo. Queremos lutar em San Juan em algum momento de 2015. Irei pra lá a negócios, para organizar isso. Quero me certificar de que eles usam as Regras Unificadas.

UFC.com: Existem muitos fãs do UFC em Porto Rico?

Ratner: Não há dúvidas de que é um país do boxe. Acho que é um ambiente natural do UFC. Acho que temos que buscar mais lutadores lá. Um dos nossos campeões, Anthony Pettis, é de Porto Rico. Eles conhecem bem os esportes de combate. É claro que temos que trabalhar bem o pay-per-view lá, assim como a televisão. Mas acho que levar uma luta até lá será ótimo.