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Roy Nelson: O sonho não mudou

" Para fazer uma luta muito boa, você precisa de dois bons lutadores." - Roy Nelson

Peso pesado do UFC - Roy NelsonRoy Nelson pode ser rápido com uma piada ou rápido para se distanciar de uma “típica” conversa de um lutador profissional, mas apesar de sua postura independente, enquanto ele se aproxima de sua batalha no sábado contra Daniel Cormier no na luta co-principal do UFC 166 em Houston, sua meta é a mesma de seus colegas.

“Minha meta ainda é ser campeão”, ele disse. “Então meu plano é vencer o DC para que ele possa parar de proteger Cain Velasquez, e então, se Cain vencer (contra Junior Dos Santos), eu luto com Cain. E então me torno campeão.”

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Aí está um homem com um plano. Talvez um pouco otimista demais considerando que ele está vindo de uma derrota para Stipe Miocic em junho, mas em uma divisão tão ampla, se “Big Country” conseguir  colocar o 1 na sua coluna de derrotas de Cormier e especialmente se conseguir fazer isto com um nocaute, coisas estranhas já aconteceram neste esporte, e é com isto que Nelson está contando.

“Meu contrato diz que se eu lutar pelo cinturão eles me pagam mais, então preciso lutar pelo cinturão”, ele ri. “Todos querem um aumento, e como ganhar um aumento? Se tornando campeão. O UFC não está no negócio de entretenimento, é o campeonato de negócios.”

E Roy Nelson está nos negócios de Roy Nelson, então foi interessante o ver aceitar a luta em cima da hora contra Miocic no UFC 161, especialmente quando era a luta final de seu contrato. Claro que se ele vencesse, adicionaria mais poder de barganha para o homem de Las Vegas, mas ele perdeu, isso fez as pessoas se perguntarem por que ele arriscou assim.

“Tive uma noite ruim”, comentou Nelson sobre a luta, na qual diz ter treinado demais. “Mas do ponto de vista dos negócios foi a coisa mais esperta que fiz – ganhei mais dinheiro.”

E deu certo, ele reassinou com o UFC e entrou logo em uma luta co-principal de um evento, fazendo a derrota para Miocic ser uma memória distante.

“Eu acho que os  fãs que assistiram a luta com Miocic, foi simplesmente estranho porque mesmo depois eles diziam ‘Eu acabaria com ele, ele correu a luta toda, blá blá blá.’ Com Daniel, espero que ele venha para lutar e não tente me abraçar.”

E se o atleta olímpico dos EUA tentar levar Nelson para uma luta de wrestling?

“Você não o abraça de volta, disse Nelson, um faixa preta de jiu jitsu que já emplacou nocautes em suas últimas 10 vitórias. “No fim do dia, você tenta não entrar em uma luta agarrada. Para fazer uma luta muito boa, você precisa de dois bons lutadores, e sei que quando DC quer isto, ele consegue lutar. E tem vezes que ele não quer lutar e simplesmente se torna um lutador que joga o jogo. Tenho um pensamento mais old school de ‘você é um lutador.’”

Então será o homem de 36 anos, o último de uma raça em extinção?

“Na verdade não”, ele disse. “Eles (aponta dedos) terão uma boa corrida, mas no geral, um lutador sempre será um lutador. Então se lutarmos 12 vezes por ano, um lutador sempre sairá na frente contra o cara que está somente jogando o jogo.”

Porém eles não estão lutando 12 vezes por ano, só uma. E se você perde aquela uma luta, você pode dar três passos para trás. Para Nelson, esta é a parte infeliz de sua profissão. Mas ei, ele sempre pode sonhar um cenário diferente.

“No futebol americano, você pode ter três dias ruins e estar 0-3, e mesmo assim vencer o Super Bowl”, ele disse. “Nosso negócio não é assim. Queria que pudéssemos lutar todo mês e se eu lutasse 12 vezes por ano, aposto que teria um cartel vitorioso toda vez.”