Campeã peso-galo fala sobre sua primeira defesa de cinturão, no UFC 207
Desde que conquistou o cinturão peso-galo do Ultimate, no UFC 200, em julho, Amanda Nunes nunca escondeu o desejo de enfrentar aquela que é até hoje a única mulher que defendeu o título, Ronda Rousey.
O desejo se tornou realidade quando a organização oficializou o duelo entre as duas para o UFC 207, dia 30 de dezembro, o que deixou a brasileira entusiasmada.
“Os fãs esperam a volta da Ronda Rousey, muita gente ainda acredita que ela ainda pode ser a maior atleta que tem, que pode ter o maior domínio na categoria, e essa é uma grande chance de provar para essas pessoas que eu vou ser a melhor campeã que o UFC já teve”, disse Amanda em entrevista ao Combate.com, “Essa é uma luta que será muito boa em todos os aspectos. Vou entrar lá e fazer realmente o que uma campeã tem que fazer”.
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Ronda volta à ação pela primeira vez após 13 meses de sua derrota para Holly Holm, a primeira da carreira, e que lhe custou o cinturão da categoria.
Para Amanda, o “exílio” da ex-campeã mostra um traço de sua personalidade, mas não quer dizer necessariamente que ela estará melhor ou pior em sua próxima apresentação.
“Se formos observar a forma que ela reagiu depois da derrota, com certeza ela tem a mente fraca”, disse Amanda, “Ela é uma pessoa fraca, mostrou isso depois da derrota. Mas não tem essa. Vou pensar que vou enfrentar a melhor Ronda de todos os tempos”.
Conhecida por sua trocação afiada, que já lhe rendeu nove vitórias por nocaute na carreira, a brasileira fez questão de ressaltar que é faixa-preta de jiu-jítsu e tem formação no judô, principais armas de Rousey.
Em pé, ou no chão, a “Leoa” garantiu que levará vantagem sobre Ronda, e que não espera um combate muito longo no dia 30 de dezembro.
“Espero ela de dois jeitos: Ou ela vem para cima, como fez com a Holly, ou ela vai querer trocar um pouco para tentar encostar e usar a luta agarrada do judô para tentar me botar para baixo”, analisou Amanda, “Mas, como falei, estarei muito bem na defesa de queda e na movimentação. Ela não vai conseguir me encostar. Aí eu vou tentar o nocaute. Se a luta ficar muito tempo em cima, vou procurar o nocaute a todo o tempo nos erros dela. Se for para o chão, da mesma forma que ela gosta de se movimentar no chão, também gosto. Da mesma forma que ela gosta de finalizar, também gosto. A qualquer momento posso finalizar e será uma luta rápida”.
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