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Anthony Pettis quer começar novo capítulo no UFC Norfolk

Ex-campeão dos leves enfrenta Dustin Poirier neste sábado (11)

Anthony Pettis é bem sincero sobre o período de 19 meses em que ele foi do topo da divisão dos leves a ser nocauteado pela primeira vez na carreira em uma noite fria de dezembro em Toronto.
“Foi um momento assustador”, disse o ex-campeão dos leves sobre a sequência de três derrotas seguidas que o fez descer para o peso-pena, “Você perde três em seguida e eu não era acostumado a perder - eu mal tinha perdido, então três seguidas foi um choque repentino e uma mudança repentina”.
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Nas 20 primeiras lutas de sua carreira, o norte-americano perdeu apenas duas vezes - uma por decisão dividida para Bart Palaszewski no WEC e depois para Clay Guida em sua estreia no UFC. Ele se recuperou do revés para Palaszewski conquistando o título do WEC na última luta da história da organização, em performance marcada pelo “Showtime Kick”, antes de replicar o feito no UFC.
Nas duas oportunidades, foram precisas quatro lutas para que ele alcançasse o topo da divisão, e em ambas ele derrotou Benson Henderson para chegar lá, mas, desta vez, a primeira derrota foi seguida por uma segunda e então uma terceira, e o ex-campeão ficou à deriva.
“Qualquer um naquela posição vai buscar alguma mudança - divisão diferente, treinamentos diferentes, preparação física diferente, dieta diferente, peso diferente”, disse Pettis, “Eu precisava tentar mudar tudo - fui à academias diferentes, comecei a treinar mais pesado e de maneira menos inteligente”.

Apesar de ele ter sido bem sucedido em sua estreia nos penas, o corte para os 65,7kg foi duro, e ele não conseguiu bater o peso para sua disputa pelo título interino com Max Holloway no UFC 206. Não apenas a derrota por nocaute o mandou de volta à divisão da qual ele já foi campeão, mas também levou Pettis a tirar uma folga para reconstruir seu corpo, se reconectar com seu treinador de longa data Duke Roufus e se comprometer aos fundamentos que serviram como base para seu estilo dinâmico.
Quase sete meses após perder para Holloway, Pettis voltou ao octógono, voltou ao peso-leve e voltou a vencer, passando por Jim Miller por decisão unânime no UFC 213, em Las Vegas.
A performance não foi memorável - foi um esforço sólido em todas as partes contra um veterano resistente, exatamente o tipo de luta que Pettis precisava para apertar o botão de reiniciar em sua carreira.
“Jim Miller é um cara duro - ele é um veterano que já enfrentou alguns dos melhores da divisão - mas queríamos apenas a vitória e uma boa apresentação”, disse Pettis, que volta ao octógono neste final de semana em busca da segunda vitória seguida contra o também ex-WEC Dustin Poirier, “Acho que fui melhor que ele no chão, fui melhor que ele em pé. Machuquei a mão na luta, então não pude acabar com ele como eu gostaria, mas me adaptei, comecei a trabalhar mais a esquerda e o jab. Foi uma boa luta”.
Ao ouvir Pettis refletir sobre suas dificuldades no passado e sobre a luta principal deste sábado contra Poirier, fica claro que o ex-campeão dos leves está pronto para colocar esse capítulo de sua vida no passado e focar no que vem pela frente.
Ele não cria desculpas e responde diretamente cada pergunta, mas também faz questão de lembrar que não é como se ele tivesse perdido para quaisquer adversários.
“Todo mundo que enfrentei esteve no topo da divisão”, disse, “Se você vir minhas derrotas, Max Holloway é o campeão e todo o resto está na fila ou já foi campeão. Eles não estão me dando caras fracos”.
“Todo mundo que me enfrenta vem com seu melhor jogo. Ninguém aparece para enfrentar Anthony Pettis sem me levar a sério. Todos sabem que é a chance de chegar ao próximo nível em suas carreira. Você me vence e você está lá, então preciso estar do outro lado disso, ganhar essas lutas e me colocar naquela posição".

Após voltar à coluna das vitórias contra Miller em julho, ele está buscando uma performance ainda melhor neste final de semana contra Poirier e dar outro passo no que ele espera que seja uma jornada rumo ao topo do peso-leve.
“Eu não precisei provocar o Jim Miller. Não precisei encará-lo e ser mau. Não precisei ter ódio no meu coração para enfrentá-lo - apenas sabia que eu era melhor do que ele, tinha mais habilidades e iria mostrar isso, e é como me sinto com essa luta também”.
“Não preciso odiar Dustin”, continuou, “Não preciso provocá-lo na pesagem, me exaltar. Já fiz isso muitas vezes. Já estive no topo do topo no WEC e no UFC, é simplesmente melhorar a cada luta e permanecer fiel a quem eu sou”.
“Tive um ótimo treinamento para o Jim e agora também, estou me sentindo melhor do que nunca e agora que já tenho essa vitória, sinto que desta vez vou lá buscar o nocaute ou a finalização”.
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