Brasileiro descarta pressão por grande luta no UFC 217
Paulo Borrachinha pode estar se preparando para fazer apenas sua terceira luta no UFC, mas a responsabilidade já é a de um lutador mais estabelecido na organização. Em 4 de novembro, o mineiro encara o ex-campeão Johny Hendricks no maior card do ano, o UFC 217.
Nada mal para quem chegou no Ultimate em março, certo? Pois até o próprio lutador de 26 anos admite que sua ascensão no evento está caminhando a passos largos - e isso não é nenhuma surpresa para ele.
Garanta seu ingresso para o UFC SP
"Se me perguntasse isso antes de entrar no UFC, eu diria que não imaginava. Mas quando entrei no UFC e fui tendo bons resultados, imaginei que em algum momento viria um teste mais difícil, e realmente veio", relatou em conversa com a reportagem do UFC Brasil.
Conforme a dificuldade aumenta, o brasileiro sabe que precisa apostar em sua evolução para seguir tendo bons resultados. Por isso, Borrachinha fez as malas e partiu rumo aos Estados Unidos, onde passou três semanas atualizando suas técnicas, especialmente as que envolvem quedas, na academia do ex-desafiante peso-mosca Henry Cejudo, sob a batuta do treinador Eric Albarracin.
Mas se engana quem pensa que o intercâmbio aconteceu apenas por conta da especialidade de Hendricks, dono de títulos em campeonatos de wrestling.
Leia também: Johny Hendricks declara amor ao boxe
"Toda luta no UFC é um teste. Para mim, é tudo a mesma coisa, só muda o adversário. É sempre a mesma tarefa, sempre treino muito para qualquer oponente, seja ele conhecido ou não, e isso que tem me dado resultados. Eu tenho 10 lutas, nove nocautes, oito deles no primeiro round, porque eu treino para cada luta como se fosse a luta da minha vida, como se fosse para um cinturão", declarou.
"Estou treinando o máximo para essa luta, como treinei para as últimas e como vou treinar para todas as próximas. Eu só vou fazer o meu melhor. Sei que fazendo isso, serei o melhor no dia da luta".
E se realmente for o melhor na noite de 4 de novembro, o mineiro tem planos bem definidos: ver seu nome na lista dos 15 melhores lutadores do peso-médio atualmente e, quem sabe, medir forças contra alguém que também fizer parte da relação.
"Depois dessa luta quero lutar logo contra alguém bem ranqueado, top 10 se possível. Quero entrar de vez no ranking. Acredito que depois dessa luta com o Hendricks eu vou entrar no ranking, e aí fazer meu caminho rápido para o título", afirmou.
Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube | Baixe o aplicativo do UFC
