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Cody x TJ: A opinião dos treinadores

Ex-parceiros de equipe se enfrentam pelo cinturão dos galos no UFC 217

A animosidade entre os ex-parceiros de equipe que se tornaram rivais tem sido o ponto central da promoção da luta entre Cody Garbrandt e TJ Dillashaw no UFC 217, desde que ambos venceram seus compromissos no último mês de dezembro e foram escalados para se enfrentarem no octógono.
Logo após conceder seu recém-conquistado título ao seu bom amigo Maddux Maple, Garbrandt voltou sua atenção para Dillashaw, mandando um desafio ao ex-campeão que havia vencido John Lineker por decisão unânime naquela mesma noite, no UFC 207.
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Uma temporada como treinadores adversários no TUF 25 colocou ainda mais lenha na fogueira entre os dois, que antes já haviam trabalhado como uma unidade em busca de seus objetivos. E apesar de a luta ter sido postergada por muitos meses, os fãs permaneceram ansiosos pela chance de ver atual e ex-campeão resolvendo suas diferenças pessoais no octógono.
Mas para os homens que serão as vozes gritando nos corners de Dillashaw e Garbrandt, a luta co-principal deste final de semana vai além de uma disputa entre equipes rivais, é um teste entre competidores de elite tentando provar quem é o melhor peso-galo do mundo.
“Eu valorizo essa animosidade e essa forma de luta porque é diferente do que passamos antes, e precisamos desses desafios para crescer e ter certeza de que estamos nos testando”, disse Duane Ludwig, que tem sido o treinador de Dillashaw desde que eles subiram ao topo da categoria, enquanto ainda eram membros da Team Alpha Male, “Tivemos oponentes formidáveis no passado - Dominick Cruz, Renan Barao, Joe Soto, John Lineker, Raphael Assuncao - e tivemos que estar na nossa melhor forma para vencê-los”.
“Agora existe esta história por trás e um componente emocional, então tem sido bom adicionar isso aos treinamentos e superar isso. Tivemos uma relação profunda e significativa quando trabalhamos juntos, e ver a direção que isso tomou, (a pergunta que surge é) será que você pode ignorar isso e deixar para trás, e a resposta é sim”.

Apesar de Ludwig ser mais filosófico ao explicar onde está seu foco para a aguardada luta de sábado, seu oponente no corner vermelho tem a mesma sensação geral.
“Sabendo da história entre os dois e tendo ficado no corner do TJ antes, e agora estando no corner do Cody (torna as coisas mais complicadas”, disse Justin Buchholz, treinador de muay thai da equipe da Califórnia, “Mas em termos de estratégia, fica muito fácil, porque o oponente é bem conhecido; não há muito o que estudar”.
“Toda a animosidade já passou para mim”, ele continua, “Estou apenas focado em fazer meu trabalho e fazer o melhor que puder para o Cody e manter a cabeça dele no lugar certo, aproveitando a semana da luta e sendo capaz de ir lá e competir. Honestamente, se fosse TJ Dillashaw, Dominick Cruz ou Demetrious Johnson, não importa - artes marciais são sobre ter controle sobre si mesmo e é isso que veremos na noite da luta”.
Deixando as tensões de lado e olhando para isso somente como um difícil quebra-cabeças para resolver no octógono, ambos treinadores estão empolgados sobre a evolução que seus alunos mostraram nos 11 meses desde que deram os primeiros passos a caminho da luta deste sábado.
Para Garbrandt, isso significou quase um ano sendo campeão peso-galo e trabalhando para levar seu jogo a um patamar mais alto.
“Ano passado, não teve segredo sobre o que aconteceu - ele foi de um lutador não ranqueado a campeão mundial e realmente progrediu”, disse Buchholz sobre o atleta de 26 anos, “Agora que ele é campeão, se passou quase um ano, e algo que eu sempre disse é que quando você tem o cinturão, é quando você realmente vê que tipo de lutar você é, porque você tem essa confiança”.

“Todos acreditam que são os melhores lutadores do mundo, mas quando você vê o cinturão com você e você recebe esse status, isso pode fazer um atleta 50% melhor. O potencial de Cody não tem limites. É incrível como ele dotado como atleta”.
Já para Dillashaw, ele mudou seus treinos do Colorado para seu estado natal da Califórnia e encontrou uma zona de conforto que deixou Ludwig empolgado para ver como seu pupilo se apresentará neste final de semana no Madison Square Garden.
“Estou muito feliz por TJ estar de volta à Califórnia - estar em casa, se divertir e aproveitar a jornada enquanto tem boas sessões de treinos que ainda são duras e produtivas”, disse Ludwig, que ainda é dono do nocaute mais rápido da história do UFC, “Quando ele está nessa zona, ele é o melhor do mundo”.
“Nosso objetivo é sempre evoluir e melhorar”, continuou, “O objetivo é sempre vencer, mas também mostrar nosso potencial, porque quando estamos no máximo do nosso potencial, somos os melhores, peso por peso”.
Com rivalidade ou não, a disputa pelo título peso-galo deste sábado vai pegar fogo do início ao fim.
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