Pular para o conteúdo principal
/themes/custom/ufc/assets/img/default-hero.jpg

Colby Covington acredita que você irá assisti-lo, amando-o ou o odiando

Norte-americano encara Demian Maia no UFC SP, nesta noite (28)

Desde a primeira vez que pisou no octógono, ficou claro que Colby Covington poderia lutar. No entanto, todos no UFC podem lutar. O que viria a seguir então para o ex wrestler universitário?

Provavelmente nada do que você esperaria, mas "Chaos" está em São Paulo para enfrentar Demian Maia na segunda luta mais importante do UFC SP, e veio para provocar a todos na cidade natal de seu rival.

"Eu queria ser notado, e só existe uma maneira disso acontecer: fazer com que as pessoas te odeiem", disse Covington. "E independente se eles gostam de mim ou me odeiam, eles irão me assistir lutando. Então se eles querem arrancar minha cabeça, melhor ainda. Isso significa que terei lutas maiores e oportunidades maiores contra os caras que querem arrancar minha cabeça. Não é nada pessoal. São negócios, então se você me conhecer como pessoa, saberá não me julgar sobre essas coisas que estou fazendo."

Mais UFC SP: Pesagem | Media DayTreino AbertoTop 5 LyotoTop 5 Demian

O que Covington vem fazendo no último ano é basicamente chamando todos da divisão dos meio-médios para lutar, provocando a elite da categoria nas mídias sociais, tendo como alvo especial o campeão Tyron Woodley. Porém, Maia também foi alvo de suas provocações, mas o ex-desafiante ao cinturão da categoria não respondeu a nenhuma das alfinetadas. Covington não se importa, e também não irá parar com isso.

"Esse é o jogo da luta", ele disse. "Alguém tem que vender e promover o duelo. Se Demian não quer fazer trash talk e deixar os fãs empolgados para ver essa luta, então eu farrei isso. As pessoas podem me odiar por provocá-lo, dizendo que ele é um cara legal e tudo mais. Tudo bem, nós vamos subir lá para nos enfrentar. Eu quero que as pessoas fiquem empolgadas com isso, que elas se sintam entretidas com minhas declarações e eu irei ter um grande desempenho para os fãs."

É o grande de exemplo de falar ou se calar, e o lutador de 29 anos adora a pressão que ele mesmo se coloca nos ombros. Com um cartel de 7-1 no UFC e vindo de uma sequência de quatro vitórias, o nativo da Califórnia ocupa a sétima posição no ranking da categoria, e uma vitória sobre o terceiro colocado pode colocá-lo em uma possível disputa de cinturão. Uma derrota, no entanto, pode ser um problema.

Mas ele só pensa na vitória.

"Sou um cara de palavra, então quanto mais eu falo e provoco, mais eu me preparo para a luta, treino duro e traço estratégias para fazer aquilo que disse que iria fazer", disse. "Não há nada igual do que ir até o território do inimigo e ter uma vitória convincente. Se você quer ficar marcado no UFC, você tem que ir até o território do seu rival, ser o cara mau e receber as vaias, e é isso que estou fazendo. Estou me sacrificando para ir até lá, ganhar desses caras e voltar para mostrar que estou pronto pro cinturão."

É um método interessante, mas que vem dando certo para Covignton, que derrotou Jonathan Meunier, Max Griffin, Bryan Barbarena e Dong Hyun Kim até esse final de semana. Maia, no entanto, é um lutador completamente diferente, mas o americano está convicto que pode parar o mago do jiu-jitsu.

"Tenho que ser paciente e não ne expor" disse. "Maia vai fazer o que ele sempre faz. Ele é unidimensional. É um cachorro velho que não aprendeu nenhum truque novo, então ele virá para cima, tentará me derrubar e usar seu jiu-jitsu, mas ele não vai conseguir me colocar pra baixo. Vou defender suas entradas e machucá-lo com meus golpes. É uma luta diferente daquela que ele está acostumado. Ele enfrentou Tyron Woodley e não conseguiu levá-lo para baixo, e o wrestling de Tyron Woodley está abaixo do me."

Quando se trata dessa luta, Covington gosta de usar o termo "Pesadelo em São Paulo", e ele deixa claro que não será ele que sofrerá com esse pesadelo.

"Essa é uma luta diferente e vou machucar Maia e colocá-lo para dormir", afirmoi. "Os fãs brasileiros ficarão bravos comigo na hora, mas depois irão me agradecer por estarem nos melhores momentos da minha carreira e vamos juntos pagar um tributo a Demian Maia."

Se Covington conseguir realizar aquilo que planeja, então esperem uma grande pressão dele para enfrentar Tyron Woodley, algo que ele já começou nas redes sociais. Isso pode ser algo bom ou ruim, considerando que ele tem que vencer a próxima luta primeiro, mas o lutador meio-médio promete não voltar em suas declarações, já que percorreu um grande caminho até aqui.

"Eu sinto que tudo está ficando mais próximo e que estou chegando até a porta de entrada", comentou. "E se Tyron Woodley não quiser abrir a porta, eu irie arrombá-la. Eu sinto que sou o próximo a lutar pelo cinturão. Agora é minha hora. Woodley tem algo que me pertence e vou tomar em breve".

Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube | Baixe o aplicativo do UFC