"Eu vou estar aqui por algum tempo, então vamos fazer disto uma maratona e não um só uma arrancada. Nos próximos dois anos, eles vão saber que estar lá por vencer os melhores caras." - Dustin Poirier
Já se passaram mais de dois anos desde a última vez que Dustin "The Diamond" Poirier fez a luta principal de um evento de MMA. Hoje à noite, em um combate contra o peso pena Chan Sung Jung, ele encabeça o card do UFC em Fairfax, Virginia. Isso é quase uma vida inteira em se tratando de luta para Poirier, que passou de herói local para um jovem à beira do estrelato nesses curtos 26 meses.
Mas ele não se esqueceu de onde veio, e ele não se esqueceu da noite em que fez a luta principal em sua cidade natal Lafayette, Louisiana uma luta contra Derrick Krantz em 6 de março de 2010.
"Foi em um local grande, e as pessoas estavam falando sobre isso, havia panfletos com nossos rostos, foi emocionante", disse Poirier. "Eu também me lembro da espera no vestiário a noite toda esperando para lutar."
É um encaixe bem merecido para ambos Poirier e Jung, lutadores que dão tudo de si quando chega a hora de competir. Jung vem de candidato a Finalização do Ano de 2011 contra Leonard Garcia e um Nocaute do Ano de 2011 contra Mark Hominick. Poirier ganhou cinco lutas consecutivas e nunca perdeu no UFC, vencendo Josh Grispi, Jason Young, Pablo Garza, e Max Holloway no Octógono. Então, quando Poirier terminou de finalizar Holloway em fevereiro, o primeiro nome da sua boca era o de Jung.
"Eu acho que é um grande passo à frente na competição, e ele nocauteou Mark Hominick em sete segundos quando Hominick estava vindo de uma luta pelo título", disse Poirier. "Eu quero continuar crescendo e sabia que seria uma luta de alto nível. Eu sabia que ia ter muita propaganda e sabia que seria um bom teste, e sei que é uma luta que vai me testar."
E se você é uma das centenas de pessoas que perguntaram a Poirier sobre uma chance ao título no último ano, você não deve se surpreender quando ele diz que ainda quer uma luta ou duas antes de chegar ao cinturão atualmente nas mãos de José Aldo. E isso não é porque ele está evitando o dinâmico brasileiro, mas porque ele percebe que qualquer esporte de combate pode lhe colocar lá em cima e tira-lo de lá rapidamente se você se colocar numa posição muito alta, muito cedo.
"Eu sou um lutador", disse ele. "No final do dia tenho que colocar minhas luvas, morder o meu protetor bucal, e tenho que lutar com alguém. Mas eu também sou um empresário, sou jovem, e não estou ganhando de qualquer um. Estas não são vitórias acidentais. Eu vou estar aqui por algum tempo, então vamos fazer disto uma maratona e não um só uma arrancada. Nos próximos dois anos, eles vão saber que estar lá por vencer os melhores caras, e o UFC está me dando a chance de fazer isso, colocando-me contra competidores melhores. Eu ia lutar contra Erik Koch antes de sua contusão, e ia ser uma grande luta, e agora estou lutando contra o "Zumbi Coreano", que está na crista da onda. Ele tem duas grandes vitórias, finalizou alguns caras bons, e quando eu chegar lá para lutar com o dono do cinturão, e eu acho que será o José Aldo, as pessoas vão saber que é lá que tenho que estar."
