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Dia de graduação para Alexander Gustafsson

"É uma honra estar na mesma jaula que ele. Acho que vai ser uma luta com mais trocação." - Alexander Gustafsson

UFC light heavyweight Alexander GustafssonÉ o amanhecer de uma nova era, uma era sueca no MMA europeu e, possivelmente em breve, também para a divisão dos meio-pesados do UFC. 

A ponta desta lança azul e amarela é o homem de passos rápidos, com socos castigadores, Alexander Gustafsson. Com 1.98, o nórdico viking passou ileso pela oposição internacional em seus três anos dentro do Octógono, seguindo a bem sucedida introdução do UFC na Suécia e com a emergente ascensão de Gustafsson como o astro principal. O astros está perante a uma guerra com o ex-campeão Shogun Rua, onde uma vitória pode significar a chance ao título contra o atual campeão, Jon Jones. Habilmente como derrotou Thiago Silva, seu oponente em Estocolmo, Gustafsson parece confiante em um dia trazer o ouro do Octógono para " O Velho Mundo".

"Para mim, lutar com Jon Jones, é um grande desafio, mas sei que estou no mesmo patamar", afirma Gustafsson. "Ele é o melhor da nossa divisão agora, mas sei que posso desafia-lo, sei que posso lutar com ele e vencer. Eu nunca vejo meu próximo adversário como luta vencida, estou focado no Shogun, mas quando vencê-lo, estarei muito mais focado em quem tiver o cinturão. É isso que me faz levantar de manhã para treinar duro. É isto que me motiva - um dia lutar pelo cinturão. Quando tiver a chance, vou fazer o melhor e estarei mais do que pronto." 

E Gustafsson já provou um aperitivo do prato principal (luta pelo cinturão). O competidor de 25 anos que nasceu a menos de 2 horas de Estocolmo, em Arboga, fez o papel de anfitrião, manchete e herói em sua cidade natal em abril no primeiro UFC na Suécia. Além da óbvia atenção extra da mídia e responsabilidades que vem junto com o fato de protagonizar a luta principal, 15,000 compatriotas lotaram o multicolorido Ericson Globe cantando seu nome, Gustafsson ainda tinha que ir para o Octógono e lutar com o casca-grossa brasileiro Thiago Silva.

"Fiquei uma pilha de nervos", admite Gustafsson. "Estava muito assustado com isso antes da luta. Então fui lá e tudo deu certo. Foi um bom evento. E foi a melhor coisa que já fiz na minha vida até hoje. Foi de longe, a melhor experiência e o melhor sentimento que já tive. Agora sei que posso aguentar a pressão e tudo ocorreu bem. Foi muito bom para minha carreira." 

Gustafsson está com um cartel de 6-1 dentro do Octógono, que lhe rendeu a co-luta principal contra Shogun, o renomado brasileiro que voltou a vencer com um nocaute técnico em cima do companheiro de equipe de Gustafsson, Brandon Vera, no evento realizado com os dois em agosto. Aquela vitória melhora o cartel de Shogun para 21-6 com impressionantes 18 por nocaute ou nocaute técnico. Um desafio daqueles para mostrar que o sueco merece estar na parte de cima do ranking. 

"Ele já está por aí há tempos, tem uma boa equipe, e já foi o campeão. Ele é um casca-grossa. Ele é de longe, o oponente mais duro que já enfrentei na minha carreira. É bom eu estar pronto e afiado quando subir lá. Estou me preparando para o melhor Shogun que existe. Mal posso esperar para lutar com ele. É uma honra estar na mesma jaula que ele. Acho que vai ser uma luta com mais trocação. Eu diria que ele é mais um lutador com mão pesada. Ele tem mãos pesadas e tem um estilo de luta assim. Acho que sou mais um lutador à distância. Escolho mais meus golpes e um pouco melhor. Somos diferentes tipos de trocadores. Vamos fazer um grande show."