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Quem foram os grandes vencedores do UFC Winnipeg?

Saiba quais atletas mais se valorizaram no evento do último sábado

O UFC Winnipeg ficou para trás, e agora que a poeira baixou em Manitoba, é hora de saber quem foram os maiores vencedores no Bell MTS Place.
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1 - Rafael dos Anjos
Quando a oportunidade de disputar um cinturão se aproxima, alguns lutadores não dão conta do recado, ou acabam tendo uma performance que não conquista o apoio dos fãs. Rafael dos Anjos deu conta do recado no sábado contra Robbie Lawler no duelo entre dois ex-campeões, e pulou para a frente da fila de possíveis adversários de Tyron Woodley em 2018. E o que talvez tenha sido o aspecto mais impressionante na terceira vitória consecutiva do ex-campeão peso-leve entre os meio-médios é que ele não se intimidou em ficar nas trincheiras contra o sempre perigoso Lawler, provando que ele não apenas está mais confiante como meio-médio, mas também mais confiante. Some tudo isso, e o duelo entre Woodley e RDA tem tudo para ser um dos mais interessantes do próximo ano.
2 - Josh Emmett
Sim, Josh Emmett não bateu o peso para a luta co-principal de sábado contra Ricardo Lamas. Isso lhe custou 30% de sua bolsa e a chance de um bônus pós-luta, mas ele se desculpou e, a menos que se torne um hábito, você pode dar a ele o benefício da dúvida de que foi um deslize pontual. Agora, falando da luta e do nocaute com um só soco que entrou para a lista dos dez melhores de 2017. Foi o soco perfeito no momento perfeito, e agora Emmett foi de um desconhecido a um dos principais nomes da divisão, e montou o palco para uma campanha interessante em 2018 para ele.

Veja o que disse @gloverteixeira após sua vitória por nocaute técnico no #UFCWinnipeg! pic.twitter.com/5En4bPci5g
— UFC Brasil (@ufc_brasil) 18 de dezembro de 2017

3 - Glover Teixeira
Em uma luta entre dois verdadeiros cavalheiros do esporte, você não quer que ninguém perca. Mas, com a exceção de um empate insatisfatório, alguém tem que perder, e olhando no panorama geral, Glover Teixeira precisava mais da vitória no sábado que Misha Cirkunov. Aos 38 anos, o brasileiro não tem mais tanto tempo de carreira pela frente quanto Cirkunov, e apesar de ter sido pego em pé no início da luta, Glover se acalmou e mostrou seu jogo de chão, conquistando uma vitória por nocaute técnico que o coloca imediatamente na corrida pelo título dos meio-pesados em 2018.
4 - Julian Marquez
Seja por sua capacidade de liquidar os adversários no octógono ou por sua personalidade fora dele, a “Crise dos Mísseis Cubana” tem “estrela” escrito ao seu redor após sua estreia vitoriosa no UFC contra Darren Stewart. Sim, sei que foi apenas uma luta, mas após o triunfo memorável contra Phil Hawes no Dana White’s Tuesday Night Contender Series, tive a chance de falar com Marquez e é óbvio que ele tem o carisma necessário para ir longe no esporte. Adicione a isso o fato de que ele não tem medo de ir para a briga e de que ele termina suas lutas de forma espetacular, e acho que estaremos falando sobre ele por muito tempo.
5 - Chad Laprise
Apesar de vencer o TUF Nations em 2014 e começar bem sua carreira no UFC, Chad Laprise estava prestes a se tornar só mais um cara na divisão dos leves após Francisco Trinaldo e Ross Pearson. Mas o retorno aos meio-médios não apenas deu ao canadense uma necessária revitalização na carreira, mas fez dele um dos prospectos mais interessantes do peso. No sábado, Laprise foi ao chão no início contra Galore Bofando, mas se recuperou com calma, voltou à luta e a encerrou ainda no primeiro round. Já são três vitórias consecutivas por nocaute, duas nos meio-médios, e Laprise entra em 2018 sonhando alto.
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