Canadense desafia o campeão dos médios no UFC 217, dia 4 de novembro
Apesar de todos os rumores e especulações após a luta de Georges St-Pierre contra Johny Hendricks em 2013, e o posterior hiato do então campeão meio-médio, o ícone canadense sempre soube que voltaria.
“Sempre pensei que voltaria em algum momento”, disse, “Tinha essa ideia na minha cabeça e sabia que não viveria feliz se não o fizesse”.
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No dia 4 de novembro, St-Pierre fará sua primeira luta em quatro anos quando desafiar Michael Bisping pelo título dos médios na luta principal do UFC 217 no Madison Square Garden. Visitando Nova York nesta semana para promover a luta, o atleta de 36 anos parece feliz por estar de volta. Não propriamente pelos compromissos com a imprensa, mas feliz por estar de volta ao lugar que foi sua casa por boa parte da sua vida.
“Mentalmente, estou feliz por estar de volta”, disse, “Não luto porque preciso, e, nos treinos, fico mais motivado e feliz ao treinar. Amo o que faço para viver e esse ambiente diferente, essa estrutura diferente vai fazer a diferença”.
Após sua vitória sobre Hendricks no UFc 167, sua nona defesa de cinturão, St-Pierre estava mentalmente exausto dentro e fora do octógono. Então, pelos últimos anos, ele simplificou sua vida, aproveitou o fato de não treinar como um hamster na gaiola para defender seu título e viveu como uma pessoa normal pela primeira vez na vida.
E quando decidiu lutar novamente, ele ligou para o UFC. As negociações para seu retorno demoraram, mas, eventualmente, um acordo foi feito. GSP está de volta e seus fãs estão empolgados.
“Queria voltar antes, mas as negociações foram uma loucura”, disse, “Não conseguimos chegar a um acordo e, quando chegamos, lesões aconteceram e adiaram tudo. Mas agora estou feliz que tudo foi resolvido”.
Seu primeiro compromisso será com Bisping, o homem com o maior número de vitórias na história do UFC e um lutador que, em 2016, venceu Anderson Silva, Luke Rockhold e Dan Henderson em sequência.
“Ele é um grande veterano e estou honrado por enfrentá-lo”, disse St-Pierre sobre o campeão dos médios, “Acho que será uma grande luta, mas acho que será a última da carreira dele após eu derrotá-lo”.
Caso vença, St-Pierre se juntará a Conor McGregor, BJ Penn e Randy Couture como os únicos lutadores na história do UFC a conquistarem títulos em duas divisões, mas ele não garante que o peso-médio será seu destino final.
“Depende do que vai acontecer”, disse, “Estou aberto a muitas coisas, mas sempre penso no próximo passo, e meu próximo passo é Michael Bisping, então veremos o que vai acontecer e depois vai depender do UFC”.
É bom pensar em um mundo do MMA com St-Pierre de volta, e ele sente o mesmo. Então, do que ele mais sentiu falta enquanto esteve de fora?
“Da vitória”, disse, “A sensação de vencer é incrível e é algo indescritível. É único”.
Essa é uma sensação que ele conhece mais do que a maioria, tendo vencido 25 de suas 27 lutas profissionais. Mas se você ler nas entrelinhas, St-Pierre talvez esteja prevendo que sua próxima luta será a maior de todas”.
“Mal posso esperar para voltar”, disse, “Vou reescrever a página na história das artes marciais mistas”.
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