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Claudia Gadelha: da adolescência rebelde até o sucesso no MMA

Brasileira encara a polonesa Joanna Jedrzejczyk em 8 de julho pelo cinturão dos palhas


Superação. Se existe uma palavra para definir a trajetória de Claudia Gadelha da adolescência até o sucesso no MMA, ela é esta. De uma menina rebelde que perambulava nas ruas de Mossoró até a possibilidade de ser tornar a primeira mulher brasileira a conquistar um cinturão no Ultimate, a atleta de 27 anos superou muitos desafios, venceu problemas pessoais e conquistou seu espaço dentro da maior organização de artes marciais mistas do mundo, mostrando a verdadeira guerreira que é.

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"Eu não concordava com a maneira que minha mãe tentou me educar. Não tive muito o amor da minha mãe quando era criança. Usei drogas, saía de casa e ficava dois, três dias fora, bebia (...) mas no fundo eu sabia que aquela pessoa não era eu", disse a lutadora neste domingo em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Rede Globo.

Veja a entrevista completa AQUI.

Tudo mudou aos 15 anos, quando ela se mudou para Natal com ajuda do pai e passou a morar em cima de uma academia de jiu-jitsu. Aos poucos, a vida conturbada da adolescente foi se tornando regrada, graças a disciplina aprendida durante os treinamentos. Mais madura, resolveu não prosseguir na faculdade de direito e investiu na carreira de lutadora, se mudando para o Rio de Janeiro. Lá, a potiguar passou a treinar MMA com nomes de peso, como José Aldo, sob os olhares de Dedé Pederneiras, líder da Nova União.

"O dia a dia da academia foi me ensinando a ser atleta e a crescer, a me tornar mulher. Peguei o dinheiro da matrícula da faculdade, comprei a passagem e vim até o Rio de Janeiro. No começo, eu não tinha dinheiro para comer, então dormia até meio dia para não acordar cedo e com fome. Eu me perguntava se valeria a pena. Aniversário do meu pai, das minhas irmãs, Páscoa, Natal, Ano Novo, tudo isso eu não sabia o que era", comentou emocionada.

O esforço valeu. Hoje Claudia Gadelha é uma das principais lutadoras do mundo e foi treinadora da 23 edição do TUF, onde teve como rival sua próxima adversária: a campeã dos palhas Joanna Jedrzejczyk. Após muitas provocações durante o reality e nas coletivas de imprensa, a brasileira garante estar pronta para se vingar da derrota sofrida para a polonesa em 2014 - a única em sua carreira - em uma conturbada decisão divida, e trazer assim mais um cinturão para o Brasil.

"Eles evitam me deixar cara a cara com ela pois o bicho pega. Ela uma vez perguntou se eu queria brigar, me deu um empurrão, eu dei outro empurrão nela, acertei um chute e apartaram a briga. Dessa vez não vai ter dúvida. Eu estou muito ansiosa e vai sair um nocaute ou uma finalização", finalizou.

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