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Jon Jones não quer mais ser chamado de "ex-campeão"

Dono do cinturão interino dos meio-pesados luta pela unificação no UFC 200


Com a chance de se tornar mais uma vez campeão linear dos meio-pesados no UFC 200, dia 9 de julho, Jon Jones não tem se incomodado muito nos últimos dias, exceto quando ouve o termo ‘Ex’.
“Fui campeão durante a maior parte da minha carreira no UFC, e me acostumei com isso. As pessoas me chamavam de campeão, e, agora, leio notícias e vejo as pessoas dizendo ‘Ex-campeão meio-pesado’, e isso me incomoda. Mal posso esperar para tirar o ‘Ex’ da frente do meu nome”, disse em entrevista ao UFC.com.
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Isso se tornou um ponto fraco do lutador de 28 anos, que não perdeu seu cinturão dentro do octógono, mas devido a problemas com a lei, após um acidente automobilístico em Albuquerque, nos Estados Unidos. Desde então, ele tem reavaliado suas atitudes e tentado se restabelecer não apenas como o melhor meio-pesado, mas, talvez, como o melhor lutador da história.
“Quando eu estiver com quase 40 anos e um cara mais jovem me vencer, então vou aceitar esse rótulo. Mas, agora, estou no meu auge e em busca de ser o melhor lutador de todos os tempos”, disse.
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Em breve, ele terá a chance de reencontrar o homem que hoje segura seu antigo cinturão, Daniel Cormier. Se outra pessoa estivesse no topo, pode ser que Jones ainda quisesse recuperar o título com o mesmo afinco, mas isso é ainda maior considerando a rivalidade que existe com Cormier, adversário que ele já venceu, no UFC 182, em janeiro de 2015. Em uma semana e meia, eles vão trocar socos novamente e, possivelmente, colocar um ponto final em uma rivalidade que adquiriu vida própria nos últimos anos.
“Acho que o que faz dessa rivalidade tão boa não é apenas que não nos gostamos, mas que somos ambos vencedores. Já conquistamos muita coisa, somos muito orgulhosos, e acho que os fãs percebem o quanto a vitória significa para nós dois. Vencer é minha vida, é quem eu sou, e o mesmo vale para ‘DC’. Ele é um atleta de altíssimo nível. Acho que os fãs nos veem como os únicos capazes de vencer um ao outro”, analisou Jones.