Havaiano enfrenta Anthony Pettis na luta principal do UFC 206, neste sábado
A experiência acumulada por Max Holloway em apenas seis anos de carreira no MMA é impressionante.
O peso-pena chegou ao Ultimate com apenas 20 anos de idade em 2011 e, desde então, amadureceu como lutador, enfileirou adversários e, invicto há nove lutas, se tornou um dos nomes mais perigosos da categoria.
Com a mentalidade de um veterano, Holloway conversou com a reportagem do UFC Brasil sobre o maior compromisso de sua carreira: o duelo contra Anthony Pettis, pelo cinturão interino dos penas, na luta principal do UFC 206, neste sábado:
“Essa é apenas mais uma luta”, disse o havaiano, “Passei sete semanas treinando e estou pronto. A diferença é que agora um de nós vai ganhar o bilhete dourado. É um passo de cada vez. Vou focar no Pettis e mal posso esperar para entrar no octógono no sábado”.
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Ao contrário de Holloway, que chegou ao posto de segundo colocado no ranking da categoria após passar por vários dos principais nomes do peso, Pettis, ex-campeão dos leves, tem apenas uma luta como peso-pena - uma vitória contundente sobre o bem rankeado Charles do Bronx.
Mas a diferença entre os caminhos percorridos por ambos para chegarem à disputa de título não incomoda o “Abençoado”.
“Ele é apenas mais um adversário que passa pelo caminho e que tenho que vencer”, disse Holloway sobre Pettis, “É isso que eu planejo fazer. Quando eu conquistar o título, o UFC vai começar a se perguntar o que fazer porque eu já vou ter vencido todo mundo. E é isso que eu quero. Vencer, vencer e pronto. Pegar o que é meu”.
Especialista na trocação, com seis vitórias por nocaute na carreira, Holloway garantiu que não há nenhum mistério sobre sua estratégia para enfrentar Pettis: ele quer bater de frente com o ex-campeão dos leves, e acha que tem o que é preciso para sair vitorioso.
“Eu sou um striker. Vamos ver o que vai acontecer, mas não podemos esquecer que isso é uma luta de MMA. Você precisa saber o que esperar quando enfrenta o Holloway. Holloway não muda o plano de jogo, o oponente que muda o plano de jogo para enfrentá-lo. Eu mal posso esperar para chegar lá e mostrar isso”, disse, “Tanto faz o seu estilo, se o meu for melhor. No final do dia, vão nos trancar no octógono e vamos ver.
Sobre o futuro, Holloway preferiu despistar. O lutador, que já declarou o desejo de vingar a derrota sofrida para Conor McGregor, deverá enfrentar José Aldo pela unificação dos cinturões caso passe por Pettis. Mas acha que ainda não é hora de pensar no brasileiro.
“Uma coisa de cada vez”, falou Holloway, “Primeiro preciso passar pelo Anthony Pettis. Eu estou apenas grato por essa oportunidade. O Conor já disse que eu sou o melhor no peso-pena. O Conor perseguiu o Aldo por dois anos, vamos ver o que vai acontecer a partir daí. Eu mal posso esperar, mas preciso primeiro pensar no dia 10 de dezembro. Eu respeito o Aldo por tudo o que ele fez, mas o Aldo hoje não é o Aldo de antes. Ele quer lutar por dinheiro, o Aldo do passado não faria isso. Eu quero lutar contra os melhores, José não quer mais isso. Eu quero lutar”.
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