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O que esperar de Bisping x Kennedy e outras atrações do TUF Nations - Finale?

Canal Combate exibe evento ao vivo quarta-feira, a partir das 16h30

Sem brasileiros – Amanda Nunes lutaria contra Sarah Kaufmann, mas foi obrigada a deixar o card por lesão - o TUF Nations acontece nesta quarta-feira (com trasmissão ao vivo do Combate, a partir das 16h30), com as finais do reality show Canadá x Austrália, que teve equipes capitaneadas por Patrick Cote e Kyle Noke, respectivamente. 

Além do combate entre treinadores e as decisões das categorias médio (Elias Theodorou x Sheldon Westcott) e leve (Chad Laprise x Olivier Aubin-Mercier), o main event traz o sempre polêmico Michael Bisping contra Tim Kennedy, além de outros desafios que merecem uma espiada. 
Michael Bisping x Tim KennedyClássico e explícito duelo striker x grappler. Bisping - que ficou afastado recentemente por cirurgia no olho - é o cara que adora ser odiado e faz de tudo para manter o estereótipo de encrenqueiro. Mas os últimos desempenhos dentro do octógono têm reforçado outra fama do britânico: a da irregularidade. 

Boxeador ortodoxo, a movimentação fluida e boas defesas de queda mantêm Bisping mais seguro do perigo de ser constantemente levado para baixo em dias mais inspirados. E este deve ser um dos fatores essenciais para ditar o ritmo do combate.
Kennedy usa e abusa da mistura típica do wrestling/boxe, com o ‘agravante’ de ser eficiente na fórmula de controlar/derrubar/amassar. O norte-americano tem encaixado bem a estratégia nas últimas atuações, com destaque para capacidade de enganar e condicionar adversários ao fintar uma queda, mas golpear (e vice-versa), por exemplo.
Patrick Cote x Kyle NokeLuta franca deve ser palavra de ordem. Nocauteador e queixo duro nato, o canadense Cote é um kickboxer renomado que alcançou o auge pelo UFC há quatro anos, quando disputou o cinturão contra o então campeão Anderson Silva (abandonou o combate por lesão no joelho no terceiro round). Depois, engatou quatro vitórias consecutivas na divisão até 84kg, ficou um tempo no limbo e resolveu baixar para meio-médio, onde tem apenas uma atuação até 77kg (venceu Bobby Voelker, no UFC 158). 
O australiano Noke tem estilo mais equilibrado. Além da vantagem de envergadura para este desafio, tem mantido a média de aproveitamento de 57% em golpes aplicados, número que aliado às ações de grappling e controle compõem fórmula sempre complexa de ser vencida. 
Dustin Poirier x Akira CorassaniPoirier é um prodígio entre os penas. Agressivo e técnico na medida certa, tem a capacidade de confundir adversários experientes com uma mistura bem pensada de combinações de mãos e pés, além de jogo de chão repleto de finalizações. 
Mais baixo e mais limitado tecnicamente, Corassani terá de se esmerar para entrar no raio de ação do versátil oponente com eficiência, o que deve criar os choques técnicos mais interessantes do combate.
Sam Stout x KJ NoonsNoons é um boxeador versátil e que cadencia bem o combate a seu modo, com sequências de menor volume e eficientes. O destaque são as esquivas e os contragolpes em uppercuts, muitas vezes em pleno recuo. Mas o veterano ex-lutador do Strikeforce terá de estar com o timing em dia para amenizar o padrão neutralizante de Stout, que costuma lutar de forma segura e usar o básico bem feito, que mescla boxe sólido com clinches e quedas.