Conheça três nomes que podem roubar a cena no evento deste sábado (16)
Pela terceira vez em 2017, o octógono visita o Canadá, desembarcando em Winnipeg neste sábado (16).
O mês de dezembro já está sendo memorável, e neste final de semana certamente teremos mais grandes lutas e performances arrasadoras, como tem acontecido conforme nos aproximamos do início de 2018.
Confira o card completo do UFC Winnipeg
Apesar de as lutas principais terem sido os grandes destaques nos primeiros três eventos do mês, os estreantes e talentos em ascensão têm feito suas partes e essa tendência deve seguir neste sábado.
Aqui estão três novos nomes para prestarmos atenção neste final de semana.
Olho Neles!
Julian Marquez
Lutando pela Syndicate MMA em Las Vegas, o peso-médio de 27 anos conseguiu sua entrada no UFC ao nocautear o bem cotado prospecto Phil Hawes no duelo entre ambos pela quarta semana do Dana White’s Tuesday Night Contender Series. A vitória sobre a revelação da Jackson-Wink MMA foi a quarta seguida de Marquez e lhe garantiu uma chance de se testar contra os melhores médios do esporte.
Um ex-meio-pesado, Marquez tem golpes pesados, um porte físico compacto e ótimos instintos de finalização, tendo conquistado suas seis vitórias profissionais e duas amadoras por nocaute ou finalização. “A Crise dos Mísseis Cubana” também não chegou do nada no UFC, já que suas duas vitórias antes de Hawes foram sobre o veterano de Ultimate Matt Hamill e o duro membro da Roufusport Cameron Olson, que também se sagrou vitorioso no último episódio da temporada da série.
Escalado originalmente para enfrentar Vitor Miranda, Marquez vai medir forças com Darren Stewart, que substitui o brasileiro de última hora. Estilisticamente, será um duelo parecido, já que Stewart, assim como Vitor, prefere a trocação, e vai permitir que tenhamos uma leitura melhor de onde Marquez se encaixa na divisão.
Estreias do UFC são sempre escorregadias, mas quando você adiciona uma viagem ao frio canadense e uma mudança de oponente de última hora, tem mais alguns desafios na mistura. Se Marquez passar por eles sem dificuldades, estará em uma boa posição para trabalhar rumo ao topo no próximo ano.
Galore Bofando
Quer saber uma grande maneira de causar uma boa primeira impressão com os fãs? Faça algo que os faça pular da cadeira de empolgação. Foi isso que Bofando fez em sua estreia vitoriosa contra Charlie Ward.
Após um rápido clinch na grade, Ward tentou uma queda passando o pé em Bofando, que não caiu. Ao invés disso, ele jogou o atleta da SBG Ireland sobre ele com tanta força que Ward caiu no tablado de cara e foi nocauteado com o impacto. Foi o tipo de demonstração inesperada de força bruta que instantaneamente entrou na memória e fez você se lembrar do nome de Galore Bofando… apesar de ser um nome difícil de esquecer mesmo.
Em sua segunda aparição no octógono, o meio-médio britânico enfrenta o veterano candense Chad Laprise em uma luta que representa uma grande subida de nível na competição para Bofando. Laprise conquistou um bônus de Performance da Noite em seu retorno aos meio-médios e é o tipo de atleta polido e experiente que servirá como um teste de qualidade para medir o potencial do explosivo, porém inexperiente britânico.
Pietro Menga
Liverpool já produziu uma das maiores revelações de 2017 - o meio-médio Darren Till - e agora Manchester tentará mostrar seu valor com Pietro Menga, que substitui Justin Scoggins contra o vencedor do TUF e ex-desafiante ao cinturão Tim Elliott neste final de semana em Winnipeg.
Invicto em 13 lutas profissionais, o lutador de 29 anos retornou há pouco após quase dois anos afastado e conquistou uma vitória em 41 segundos sobre Spencer Hewitt, deixando claro que ainda era um dos principais prospectos no circuito europeu. Agora, ele terá a chance de causar um impacto ainda maior no octógono ao medir forças com o estranho e super duro Elliott, entrando de última hora.
Com um impressionante poder de nocaute para os pesos-mosca e 11 vitórias por interrupção em 13 aparições, o confiante Menga acredita ser capaz de ir direto para as cabeças da divisão e neste sábado terá a chance de provar que está certo. Elliott é durável e perigoso - “como lutar wrestling com um rato almiscarado”, como descreveu o campeão peso-mosca Demetrious Johnson -, mas se Menga chegar à 14ª vitória consecutiva em Winnipeg, ele se encontrará na via rápida rumo ao topo em 2018.
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