Saiba o que esperar dos grandes destaques do evento do último sábado
Os especialistas diziam que, se Valentina Shevchenko fosse vencer Julianna Pena, seria em pé. Mas a quirguistanesa mostrou que tinha algumas cartas na manga.
Shevchenko finalizou Peña com uma chave-de-braço que quase quebrou o braço da norte-americana e conquistou sua segunda vitória consecutiva na divisão peso-galo.
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Peña demonstrou respeito pela habilidade de Shevchenko na trocação antes do combate. Mas, quando se trata de MMA, geralmente é o atleta mais versátil que acaba com a mão erguida.
“Eu não sou apenas uma striker como as pessoas dizem, sou uma lutadora completa”, disse Shevchenko, “Julianna é uma boa lutadora, ela é selvagem. Mas eu sou uma mestra”.
Foi certamente uma performance memorável de Shevchenko, que, apesar de ter um grande passado no muay thai, compete no MMA desde o início dos anos 2000. Seu repertório como lutadora faz dela uma das maiores ameaças ao reinado de Amanda Nunes.
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Estes são os pontos de discussão do UFC Denver
Mais uma chance para Shevchenko contra a campeã
Após Shevchenko tirar um coelho da cartola contra Peña, Amanda Nunes subiu ao octógono e ficou cara a cara com sua próxima oponente.
Com a vitória, Shevchenko conquistou uma nova chance de enfrentar Amanda, que a venceu em março de 2016, conseguindo, na ocasião, o direito de disputar o cinturão, e começando seu reinado na categoria.
As duas tiveram um momento respeitoso, porém direto, discutindo a revanche. Shevchenko disse que está empolgada para tirar o cinturão de Amanda, mas a campeã respondeu com a promessa de liquidar a desafiante.
Seja lá quando elas colidirem, será com certeza uma luta incrível. Shevchenko estava implorando por uma nova chance contra Amanda.
“Amanda venceu não porque foi mais forte, mas porque eu lhe dei a chance de conquistar a vitória”, disse Shevchenko, “Sei que farei meu melhor para tirar o cinturão dela”.
Estrela ascendente dos pesos-pesados brilha em Denver
Um dos nomes mais falados em Denver durante a semana foi Francis Ngannou. Talvez a maior ameaça entre os pesos-pesados que já surgiu no UFC, Ngannou tem demolido seus oponentes desde sua estreia no fim de 2015.
O presidente do UFC, Dana White tem enchido a bola de Ngannou, e o “Predador” tem provado que o patrão sabe reconhecer um talento.
Ngannou aumentou para cinco o número de vitórias consecutivas ao nocautear o ex-campeão Andrei Arlovski. Ngannou abalou o “Pitbull” com um gancho de direita em um contra-ataque ao desviar do ataque do bielorrusso.
O poder e a possibilidade de chegar ao título fazem de Ngannou um lutador para ficar de olho enquanto ele sobe no ranking dos pesados. Isso é apenas o começo da jornada.
“Acho que estou começando minha experiência no UFC e estou muito confiante e relaxado”, disse Ngannou, “Sou capaz de entender o que minha equipe diz para eu fazer, e isso é apenas o começo”.
Masvidal aproveita a oportunidade ao máximo
A questão sobre Masvidal, por anos, tem sido que ele nem sempre aperta o gatilho e vai para acabar com os adversários quando ele os coloca em maus lençóis.
Mas parece que ele ouviu as críticas e decidiu ir para a agressividade contra Donald Cerrone na luta mais importante de sua carreira.
O resultado disso foi uma dominação completa sobre o Cowboy, que era até então um dos lutadores mais embalados na divisão dos meio-médios.
“Às vezes eu derrubo os caras e dou uma risada para eles em seguida”, disse Masvidal, “Fui para acabar com ele, porque não queria ir para a decisão. Então, tentei aproveitar cada chance que tive. Algumas vezes, no passado, eu me segurei porque estava batendo demais no cara. Mas eu consigo puxar o gatilho quando for preciso”.
Masvidal agora se credenciou como um dos nomes mais formidáveis em uma divisão que começa a ganhar muitas possibilidades de desafios para o vencedor do duelo entre Tyron Woodley e Stephen Thompson no UFC 209.
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