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Pontos de Discussão do UFC Orlando: Jéssica, Stephens e mais

Vamos falar sobre os principais assuntos que envolveram o evento do último sábado

O UFC Orlando foi um daqueles casos em que cada luta do início ao fim do card entregou algo relevante. Performances heróicas e vitórias intrigantes foram abundantes no espetáculo do Amway Center no sábado, e aqui discutiremos as principais histórias.
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Estes são os Pontos de Discussão do UFC Orlando

Jessica Andrade prova seu ponto
Pegue a épica batalha do último ano contra Claudia Gadelha, adicione os três rounds de sábado contra Tecia Torres, e Jéssica Andrade não deixa dúvidas sobre quem deveria desafiar a vencedora da revanche entre Rose Namajunas e Joanna Jedrzejczyk em abril.
Jéssica sempre foi uma competidora voraz e incrivelmente dura, mas desde sua derrota para a então campeã Joanna, ela parece ter encontrado uma marcha diferente e mais rápida. Como um usuário do Twitter marcou durante a luta de sábado: “Andrade é como o Exterminador do Futuro, ela fica sendo golpeada mas continua pressionando”.
É verdade, Torres estava bem preparada e não foi uma tarefa fácil para sua adversária, mas os duros golpes que ela acertou parecem não ter tirado a brasileira de seu foco. As 10 quedas aplicadas por Jéssica, incluindo alguns bate-estacas de nível de videogame, determinaram o recorde em uma única luta de peso-palha, quebrando a marca estabelecida por uma oponente que pode estar em seu futuro: Rose Namajunas.
O inquebrável Jeremy Stephens
Falando de lutadores que parecem ter encontrado uma nova marcha, o veterano Jeremy Stephens adicionou a sua tradicional selvageria um jogo estratégico que lhe rendeu três vitórias em seis meses (duas nas últimas seis semanas). “Para onde vamos em março?”, disse em sua entrevista no octógono, brincando apenas parcialmente. “Me liguem. Estou aqui para lutar. Estou aqui para subir”.
Stephens disse que estava em busca de uma vitória contundente sobre Josh Emmett para chamar a atenção dos matchmakers, e foi exatamente o que ele conseguiu com um nocaute brutal com uma cotovelada no segundo round. Some a isso um triunfo parecido sobre Dooho Choi seis semanas antes, e o perigo de Stephens à divisão não pode mais ser ignorado.
Com apenas 31 anos, Stephens está prestes a se tornar o atleta com mais lutas pelo UFC, tendo chegado à organização em 2007. Onze anos depois, estamos assistindo um veterano pronto para dar o próximo passo e com potencial de Top 5. Apenas o título ainda não chegou a Stephens em sua invejável trajetória no UFC, mas após o último sábado, a lista de pessoas no seu caminho até esse cinturão diminuiu bastante.
Max Griffin chegou
Despreocupado com o fato de ser o maior azarão no card de Orlando, Max Griffin calou os críticos, dominando Mike Perry em sua casa pela maior parte dos três rounds, estragando a primeira vez de Perry em frente à sua torcida local.
Perry, em seu mérito, tem um bloco de concreto no lugar do queixo, e ainda nunca foi nocauteado ou finalizado em sua carreira profissional. Mas o cartel de Griffin, assim como o de Perry, também está repleto de nocautes no primeiro round e um estilo agressivo.
“Meu objetivo em 2018 é ser ranqueado”, disse Griffin aos repórteres. Com mais uma performance como a que teve contra Perry, ele já está visualizando este objetivo.
Latifi domina e desafia DC
Não é fácil colocar Ovince Saint Preux para dormir, mas foi exatamente o que fez Ilir Latifi com uma guilhotina em pé no grandalhão no segundo round.
Falando de vitórias contundentes, essa colocou Latifi muito mais próximo de um desafio ao título na divisão dos meio-pesados. E apesar de Cormier estar subindo de peso para os pesados para encarar Stipe Miocic, isso não impediu o sueco de desafiar DC, que estava ao lado do octógono comentando o evento.
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