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Prévia Fantasy: Fight Night Cincinnati

Erick Silva e mais três brasileiros entram em ação no sábado

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Os meio-médios dão o ritmo na edição do UFC Fight Night Cincinnati, sábado (10), nos Estados Unidos. Erick Silva e Matt Brown fazem confronto para movimentar o ranking da divisão e criar especulações sobre possíveis desafiantes do campeão Johny Hendricks. No restante da programação, mais três brasileiros entram em ação. Acompanhe as análises com os principais destaques da noite.

Erick Silva x Matt Brown
Um dos mais explosivos lutadores até 77kg, o brasileiro  encabeça o primeiro main event pela organização. Versátil e com boa movimentação, Erick é faixa-preta de jiu-jitsu, com arsenal refinado de finalizações e recursos defensivos na arte suave.

Em pé, tem média de aproveitamento de 60% nos golpes, com destaque para rápidas joelhadas de encontro, chutes giratórios e overhands em contragolpe.  

Fiel da balança ao estilão parrudo, Brown tem cimentado um jogo de pressão que lhe garantiu seis vitórias seguidas. Nocauteador por natureza, nas últimas atuações passou a trabalhar bastante o wrestling para engordar vantagens, com quedas pontuais e no trabalho intenso de clinches. 

A grande defasagem para o brasileiro tem sido a irregularidade. Com altos e baixos e cortando dobrados contra adversários mais cascudos, como John Fitch e Dong Hyun Kim, ainda não conseguiu encaixar duas vitórias seguidas pelo UFC. Já o norte-americano tem nas defesas de finalização o grande ponto fraco, e isso pode ser o primeiro passo a ser explorado como base estratégica para Erick.

Costas Philippou x Lorenz Larkin
A batalha de strikers no peso médio será o coevento principal da noite. Boxeador de origem, Phillipou tem se mostrado menos inspirado – e ainda limitado - nas últimas atuações. Larikn é um cara mais dinâmico, que sabe bem aproveitar os momentos de entrada/saída para angular contragolpes e encadear chutes ou combinações rápidas. 

O desenho mais básico do combate deve trazer Phillipou encurtando para desferir socos e Larkin no esforço para manter a distância, com chutes baixos e cruzados em contragolpe. Mas consistência não tem sido lá grande fator confiável em nenhum dos lados ultimamente. Então, tudo pode acontecer.

Erik Koch x Daron Cruickshank
Outra pedida interessante para os fãs da luta em pé. Koch sabe bem usar a envergadura para acumular danos com jabs bem colocados e outros golpes da média para a longa distância, com poder de nocaute confiável. Cruickshank é um chutador versátil e veloz. Aplica giratórios, coberturas e fintas de ângulos inusitados.

Ambos tem quase 80% de aproveitamento nas defesas de queda. O grande problema de Cruickshank tem sido lidar com adversários que exercem pressão constante e pontual, e isso pode ser a grande vantagem de Koch, que geralmente adota postura cadenciada, mas sempre intensa e que visa domar o controle dos combates o tempo todo.

Rafael Natal x Ed Herman
Natal é imprevisível em pé, mas seu estilo bate/sai funciona quando consegue dominar a distância para aplicar jabs combinados com chutes nas pernas e se movimentar, além de ter um direto de direita venenoso quando executado em pleno recuo.

O brasileiro tem transições básicas e, no solo, conta com jogo por cima brutal, com ground and pound volumoso e grande poder de explosão para estabilizar vantagens.

Herman pode não ser propriamente um cara de bom físico ou tecnicamente polido, mas sabe descontar na vontade. O norte-americano usa aquele jogo grudento de bater/amassar e controlar posições por cima para construir resultados. Natal é esperto e com bom queixo, mas terá de ser eficiente nas esgrimas e escapes para controlar a luta.

Yan Cabral x Zak Cummings
Ainda com pouca vivência no octógono do UFC, a dupla tem missão importante para chamar atenção na categoria meio-médio. Cummings já teve de ser retirado de um card recente por problemas severos em bater o peso, e isso pode ser agravante em caso de derrota.

Cria da Nova União, Cabral está invicto como profissional em 11 lutas. Ele mostrou estilo maduro na estréia pela organização, contra David Mitchell, quando faturou vitória dominante por pontos. Wrestler de estilo mais unidimensional, se Cummings quiser se manter vivo no combate, terá de caprichar muito mais nas defesas de finalização frente a um grande nome do jiu-jitsu como o brasileiro.  

Johnny Eduardo x Eddie Wineland 
Após perder a disputa do cinturão interino para Renan Barão na edição 165, o norte-americano venceu Yves Jabouin em janeiro deste ano, e agora tem chance de confirmar que ainda está entre os cabeças dos galos, com seu estilo sempre aguerrido e pra frente.

Eduardo não luta desde 2012. Hábil no muay thai, com 35 lutas na carreira profissional e integrante da Nova União, o carioca é um demolidor de pernas de primeira com low kicks demolidores,aplicados após combinações e set ups espertos de socos, joelhadas e cotoveladas.