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Quem foram os grandes vencedores do UFC Orlando?

Saiba quais atletas mais se valorizaram no evento do último sábado

O UFC Orlando ficou para a conta e agora que a poeira baixou na Flórida é hora de descobrir quem foram os grandes vencedores no Amway Center.
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Mais do que qualquer card na história recente, este realmente me deu trabalho para escolher apenas cinco lutadores que se valorizaram de maneira significativa com suas vitórias no final de semana. Isso é bom, porque mostra que apesar de estarmos apenas em fevereiro, 2018 já está se tornando um ano interessante no octógono. E com todo respeito às grandes vitórias de Alan Jouban, Brian Kelleher e Ilir Latifi, aqui estão os meus cinco grandes vencedores de sábado.


1 - Jessica Andrade
Jessica Andrade. Jessica Andrade. Jessica Andrade. Para o meu dinheiro, ninguém captura a emoção visceral de assistir um Wanderlei Silva no auge como essa peso-palha, que tem estado melhor do que nunca desde sua derrota para Joanna Jedrzejczyk em 2017. E ao vencer Claudia Gadelha e Tecia Torres em sequência, “Bate-Estaca” é a única escolha real para enfrentar a vencedora da revanche entre Rose Namajunas e Joanna. E após assistir sua vitória sobre a duríssima Tecia, ela tem que receber a chance do ouro contra qualquer uma das duas. Mesmo que ela não vença, será divertido vê-la tentar.

2 - Jeremy Stephens
Por um tempo, Jeremy Stephens pareceu destinado a sentar na terra de ninguém dos pesos-pena. Ele era bom o suficiente para estar entre os melhores do mundo, mas não parecia capaz de vencer as grandes lutas. Hoje, Stephens venceu três grandes lutas em sequência, passando por Gilbert Melendez, Dooho Choi e Josh Emmett. E ele encontrou um lugar feliz entre um jogo estratégico e seu tradicional estilo perseguidor, se tornando um legítimo possível desafiante ao cinturão. Mas com o título provavelmente fora de disputa até o final do ano, já que o campeão Max Holloway deverá enfrentar o vencedor do duelo entre Brian Ortega e Frankie Edgar no próximo sábado, Stephens terá que lutar novamente. Se eu fosse o matchmaker, gostaria de ver uma revanche entre Stephens e Darren Elkins por uma chance pelo título.
3 - Marion Reneau
Marion Reneau um dia foi tida como muito velha para o The Ultimate Fighter. Agora, aos 40 anos, Reneau não está apenas no UFC, mas tem cinco vitórias no UFC, com duas delas sendo contra Jessica Andrade e Sara McMann. Ela também finalizou ou nocauteou em suas últimas quatro vitórias, mostrando garra e talento, e em uma divisão peso-galo completamente aberta no que diz respeito a possíveis adversárias para Amanda Nunes, eu definitivamente a colocaria na conversa pelo título.
4 - Max Griffin
Não eram muitos os que davam alguma chance a Max Griffin de vencer Mike Perry no último sábado, e isso me incomodava. Griffin tem força e velocidade, já provou ser resiliente, e trouxe um estilo que deu problemas a Perry no passado. E quando a porta do octógono fechou, ele apareceu e entregou. Max “Pain” ainda é um trabalho em progresso, mas é o tipo de lutador empolgante que os fãs podem abraçar. Eu, pelo menos, mal posso esperar para ver o que o futuro reserva para ele.
5 - Sam Alvey
Antes da luta de sábado, escrevi que Sam Alvey era o lutador mais frustrante no plantel do UFC. Isso não era uma provocação pessoal ao “Sorridente” Sam, apenas uma observação de que se ele soltasse as mãos, poderia ser um jogador perigoso. Em Orlando, Alvey soltou as mãos e o resultado foi um nocaute espetacular em Marcin Prachnio, seu primeiro desde agosto de 2016. Em uma divisão dos meio-pesados que sempre está em busca de sangue novo, pelo menos de lutas empolgantes, o ex-peso-médio Alvey pode ser o que o doutor receitou. E por seu respeitoso desafio a Gian Villante, eu aprovo.
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