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Rani Yahya, o 'distraído' digital

Ainda avesso às redes sociais, lutador leva com bom humor o título de 'exceção' e promete melhorar

A história é antiga, mas cada vez mais um tipo de senso comum: quem sabe se promover corretamente captura grandes oportunidades.

Em um universo tão concorrido quanto o do UFC, ter apoio sólido de marketing pessoal é tão fundamental quanto saber aplicar um jab. 
Os lutadores usam e abusam das redes sociais como ferramenta para promover patrocínios e atiçar combates. O presidente Dana White até concede prêmios para os mais criativos ou ativos nesse sentido.
No meio desse turbilhão digital, Rani Yahya ainda é exceção. Basta passar um tempo com o lutador para perceber isso.

O brasiliense – que enfrenta Johnny Bedford no sábado – comprou um telefone celular há alguns anos, "depois de muita resistência", mas “não usa muito”. Ele ainda não está em nenhuma rede social. Segundo o próprio, o 'antimarketing' não é proposital.
"Cara, não tenho nem computador em casa (risos). Sei que tenho, e preciso, de tomar mais cuidado com isso. O assédio não me incomoda, só não vivo em função disso. É da minha natureza ser assim, simples. Não acho que sou excluído digital, sou mais um 'distraído digital' mesmo", afirmou o lutador.
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Rani costumava ser mais turrão toda vez em que tocavam no assunto, mas tem se rendido.
“Muita gente reclama até hoje que é difícil me encontrar. Mas já tenho até celular, pô! (risos). Sobre esse lance de Internet, sempre falava que responder com minhas atuações dentro do octógono era minha melhor ferramenta de promoção”, comentou.

“Hoje em dia a coisa está muito naquilo de 'quem não chora, não mama'. O UFC é um show e sei que o público é grande consumidor de mídia. Se estou fora dela, estou no prejuízo", disse.
Mas afinal de contas, quando você estará nas redes sociais, Rani?

"Logo mais. Prometo (risos)".

Em casa

Yahya encara Johnny Bedford no sábado, em Brasília. O combate será oa melhor estilo 'acerto de contas', já que no primeiro encontro entre os lutadores, em Abu Dhabi, em Abril, uma cabeçada involuntária durante troca de golpes nocauteou o brasileiro e encerrou o desafio de forma precoce. 
Inicialmente, foi dada a vitória para Bedford, mas após análise em vídeo, foi detectado o golpe ilegal (cabeçada) e o 'no contest' foi decretado.
"O camp foi tranquilo, só tenho coisas boas para falar dessa luta. A vibração de estar em casa é diferente. Quero nocaute e finalização, os dois juntos, se possível. Isso é o MMA", comentou Rani.