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Retrospectiva de fim de ano - UFC 141

Relembre os melhores últimos eventos do ano na história do Ultimate

No dia 30 de dezembro, o tradicional último evento do UFC do ano acontece na T-Mobile Arena em Las Vegas, com Cris Cyborg defendendo o cinturão peso-pena pela primeira vez contra a ex-campeã peso-galo Holly Holm na luta principal do UFC 219. Para nos aquecermos para o último evento de 2017, vamos lembrar os cinco melhores eventos que fecharam anos anteriores. Hoje é a vez do UFC 141, liderado por duas das maiores estrelas da divisão peso-pesado.
Retrospectiva de fim de ano: UFC 92 | UFC 79 | UFC 66
UFC 141
30 de dezembro de 2011
MGM Grand Garden Arena

Geralmente, quando uma grande luta principal é anunciada, você tem uma ideia geral do que vai acontecer. Por exemplo, quando olhamos para a luta principal do UFC 219, na próxima semana, Cyborg e Holm são duas das maiores lutadoras de todos os tempos, ambas vêm de vitórias impressionantes, e ambas têm estado relativamente ativas recentemente. Adicione um duelo de estilos intrigante, e é seguro assumir que veremos uma grande luta no dia 30 de dezembro.
Mas quando a luta principal entre Brock Lesnar e Alistair Overeem foi anunciada em 2011, havia mais perguntas do que respostas. Sim, ambos eram lutadores vencedores no mais alto nível e dois dos caras mais fisicamente intimidantes a competir no MMA. Mas Lesnar, o ex-campeão peso-pesado do UFC, estava fora de ação há mais de um ano batalhando contra a diverticulite, então quem sabia o que ele teria em seu retorno? E Overeem, apesar de ativo e conquistando os títulos do K-1, Strikeforce e DREAM, nunca havia lutado no UFC, então estávamos prestes a ver o que ele traria à mesa ao enfrentar os melhores dos melhores no octógono.
O engraçado é que todas essas perguntas aumentaram ainda mais a expectativa para essa luta, que liderou um card que também teve a vitória de Nate Diaz sobre Donald Cerrone, de Johny Hendricks sobre Jon Fitch e de Alexander Gustafsson sobre Vladimir Matyushenko. Não foi o evento mais repleto de estrelas do UFC, mas a atenção dada a Lesnar e Overeem mais do que compensou por isso.
Antes da luta, falei com Lesnar e perguntei a ele por que ele aceitaria uma luta tão dura em seu retorno, quando poderia compreensivelmente ter pego um combate com menos riscos após lidar com uma doença tão séria. De onde vem uma atitude como essa?
“Eu nasci assim”, ele respondeu, “Nasci um cara durão e esse é quem eu sou. Não é uma encenação, não é só uma fala. Não há ninguém lá como eu. Eu nasci para fazer isso, e vou lutar com qualquer um que coloquem na minha frente. Já me provei várias vezes e essa é minha maneira de viver. De onde vem isso? Não sei, é apenas quem eu sou”.

Era o Brock típico, e quando você considera que os oponentes em suas seis lutas anteriores no UFC foram Cain Velasquez, Frank Mir (duas vezes), Shane Carwin, Randy Couture e Heath Herring, retornar para enfrentar Overeem não foi uma surpresa.
Já para Overeem, colidir com um ex-campeão em sua primeira luta no UFC era mais um dia no trabalho para o “Demolidor”, cujo calendário em dezembro de 2011 foi bem menos agitado que em dezembro de 2010.
“Ano passado lutei quatro vezes em um mês - o torneio do K-1 e a disputa de título do DREAM - e muita coisa com a imprensa no meio, muitas distrações”, disse, “Comparado com dezembro de 2010, isso é uma caminhada no parque”.
E acabou sendo mesmo para Overeem, que transformou a aguardada luta em mais uma vitória, dominando Lesnar e vencendo por nocaute técnico aos 2m26s do primeiro round. Após a luta, Lesnar se aposentou, apesar de ter retornado para vencer Mark Hunt no UFC 200, quatro anos e meio depois. Overeem ainda é um dos melhores pesos-pesados do esporte, e apesar de a derrota para Francis Ngannou ter sido um contratempo, ele deixou o mundo saber que foi apenas temporário, e já está de volta à academia se preparando para mais uma campanha pelo título dos pesos-pesados.
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