Pular para o conteúdo principal
/themes/custom/ufc/assets/img/default-hero.jpg

Rosi Sexton: A embaixadora do Reino Unido chega na América

"Quero ajudar a próxima geração a ser bem sucedida neste mesmo nível. Quero promover o lado  feminino do esporte aqui no Reino Unido e ajudar estas garotas a ter as mesmas oportunidades que tive." - Rosi Sexton

Antes de Matt Hughes, Carlos Newton e o resto da tripulação do UFC 38 introduzir a principal organização de MMA na Inglaterra em julho de 2002, lá estava Rosi Sexton, que havia acabado de fazer sua estreia profissional  dois meses antes, finalizando Angela Boyce no terceiro round de sua luta.    Em termos de contexto, vamos considerar que durante este tempo, o MMA, especialmente na Europa era visto como algo que nem os homens deveriam participar, imagine mulheres. Mas Rosi de Manchester não estava interessada em viver de acordo com o status ou deixar outra pessoa ditar o que ela queria, então com 10 anos de treinamento em artes marciais (dois em MMA) ela decidiu testar suas habilidades fora da academia. Não que seria fácil.      "Está em todo lugar", ela riu. "Era o Velho Oeste. Acho que só existia um pequeno número de pessoas que sabia realmente o que o MMA era, mas com o tempo foi evoluindo. Mas quando comecei em 2002, quase não havia mulheres praticando MMA no Reino Unido."      Sexton ouviu sobre uma luta marcada, onde precisavam de uma oponente. Ela contatou o promotor mas ele disse que as vagas já estavam preenchidas. 24 horas depois ela recebeu uma ligação.    "A menina caiu fora", lhe disseram. "Você quer entrar?"    Sexton não hesitou em dizer sim.     "Naquela época, você não sabia quando ia ter outra oportunidade, pensei, se não lutar agora, posso não ter outra chance."    Ela aproveitou, e finalizou sua adversária. Rosi, (8-2) tem vitórias em cima de oponentes de qualidade como Carina Damm, Debi Purcell e Roxanne Modafferi e no processo ela se estabeleceu como embaixadora/pioneira do esporte no Reino Unido, como também a pessoa que a mídia procurava quando queria aprender mais sobre o esporte.    Isso não é surpreendente, dado que, além de seu talento na luta, ela se formou na Universidade de Cambridge, com um diploma de Matemática, é PhD em Ciência da Computação Teórica, e também é formada em Osteopatia, o último dos quais ela ativamente pratica em casa, na Inglaterra. Sim, ela é faixa marrom de Jiu-jitsu brasileiro e mãe também.     "Eu passei realmente muito tempo falando com a mídia, tentando explicar sobre o que é o esporte e colocá-lo debaixo de um bom e realístico holofote", ela disse . "Quanto à parte feminina do esporte, as pessoas aqui no Reino Unido e na Europa, tendem a razoavelmente aceitar o esporte em geral."    No sábado, Roxi Sexton faz sua estreia no UFC, enfrentando Alexis Davis no card principal do UFC 161 em Winnipeg. É um encontro entre as primeiras representantes femininas do Reino Unido e do Canadá a competirem no Octógono, uma responsabilidade que Rosi leva muito a sério.    "Me sinto muito privilegiada a ser a primeira mulher do Reino Unido a ter a oportunidade de lutar no UFC, mas acredito que serei a primeira de muitas", ela disse. "Cheguei aqui um pouco depois que as outras. De um certo modo, é uma responsabilidade incrível. Quero ajudar a próxima geração a ser bem sucedida neste mesmo nível. Quero promover o lado  feminino do esporte aqui no Reino Unido e ajudar estas garotas a ter as mesmas oportunidades que tive. Acho que tive muita sorte de ter boas pessoas ao meu redor que me ajudaram a chegar onde quero chegar. E tenho a responsabilidade de passar isto para a próxima geração."    Mas primeiro, existe outra coisa para se preocupar, Alexis Davis, uma das melhores peso galo do planeta.    "Alexis é uma luta difícil", disse Sexton. "Ela é legitimamente uma das melhores lutadoras da divisão, uma legítima faixa-preta de Jiu-jitsu, e sua trocação foi ficando melhor e melhor ao longo dos últimos combates, por isso sabemos que vai ser uma luta dura para mim. Mas, ao mesmo tempo, eu acho que tenho as ferramentas que causarão problemas alguns problemas para Alexis, e vai ser interessante ver como os nossos jogos se saem."