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Sheila Gaff: Nascida para lutar

"Eu não luto para pontuar, e não espero por um erro da minha oponente; eu vou lá e tento acabar a luta o mais rápido possível." - Sheila Gaff

Sheila Gaff, atleta peso galo do UFC Ao contrário de várias de suas colegas no MMA, Sheila Gaff não chegou ao esporte como adulta. Na verdade, você pode dizer que lutar está no seu sangue, como prova as aulas de karatê com seu pai desde criança.     "Praticamente nasci na academia, então entrar no MMA foi natural para mim", disse Sheila, que faz sua estreia no UFC neste sábado contra Sara McMann. "Eu comecei fazendo karatê quando criança, de lá fui para o kickboxing, e com 16 anos fiz minha primeira luta profissional no MMA."

Agora com 23, "The German Tank" tem o tipo de experiência que é inestimável no MMA nos dias de hoje, especialmente enfrentando uma ex wrestler olímpica em Sara. Mas o que mais pode distingui-la de sua colega peso galo é o fato de ter atingido o nível do UFC enquanto treinava em um país (e um continente) que acabou de abraçar a parte masculina do esporte nos últimos anos. Para mulheres, é ainda mais difícil.    "É muito difícil para uma lutadora de MMA conseguir ser bem sucedida aqui na Alemanha, porque basicamente não há lugar para nós aqui", disse Sheila através de seu tradutor/empresário Tim Leidecker. "Ganhei o prêmio de lutadora do ano pelo terceiro ano seguido, simplesmente por não haver competição. Eventos domésticos tem pouco interesse em promover lutas femininas, e mesmo olhando de uma perspectiva maior na Europa, existe somente o Cage Warriors dando espaço para as mulheres, com outros eventos fazendo uma luta aqui e outra lá como atração especial. Eu sinceramente espero que isto mude agora que temos a chance de ir com tudo no UFC."    Sua oponente, Sara, que vem para a luta no sábado como a favorita devido a seu poderoso ataque no chão e habilidade no wrestling, duas coisas que podem ser um problema para qualquer uma considerando ela primeiramente como uma striker. Sheila de Offenback respeita o wrestling de Sara, mas é direta quando fala que não foi aos Estados Unidos para uma luta de wrestling.    "Lutar com Sara será um grande desafio", ela disse. "O background dela no wrestling é quase inexistente no MMA feminino, mas isto não é uma luta de wrestling, é uma luta. Lutarei agressivamente como sempre luto e tentarei trazer a pressão até a luta começar. Será uma ótima luta, e estou muito ansiosa."    Com duas mulheres numa luta cheia de ação já nos livros do UFC este ano, a pressão está presente para Sheila e Sara manterem as expectativas das lutas que Ronda Rousey-Liz Carmouche e Cat Zingano-Miesha Tate deram aos fãs, Sheila está bem ciente disto.    "Não só é meu trabalho estar à altura do que a competição está trazendo, mas ao mesmo tempo sou fã de todas elas", ela disse. "Ronda contra Liz foi mais acirrada do que muita gente esperava, mas no fim, Ronda prevaleceu pela sua técnica superior e sua marca registrada - a chave de braço. Cat e Miesha, bem, foi uma boa e velha briga de bar, Miesha foi dominante no começo com seu wrestling, mas Cat resistiu à tempestade e voltou com a vingança. O final foi simplesmente brutal."    Sheila irá repetir os passos anteriores das mulheres?    "Isto é algo certo em todas as minhas lutas", ela disse. "Eu não luto para pontuar, e não espero por um erro da minha oponente; vou lá e tento acabar a luta o mais rápido possível."