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O obstinado Daniel Cormier

"Vejo um cara com muitas habilidades, e a habilidade de lutar em qualquer situação e em todas as áreas da luta." - Daniel Cormier

Peso pesado do UFC - Daniel CormierO plano até o momento para o invicto Daniel Cormier de 34 anos é vencer Roy Nelson, ficar na torcida por uma vitória de Cain Velasquez na disputa pelo título, pedir uma luta nos 93 kg, e começar uma caça pelo cinturão peso meio-pesado de Jon Jones. Esse plano vai dar uma virada se ele perder para “Big Country” neste fim de semana, então Cormier está fazendo tudo em seu poder para fazer com que isso não aconteça. Isso inclui não somente ficar de olho na mão direita de Nelson que acaba uma luta, mas para outros elementos de seu jogo também.

“Quando um cara acha uma arma, como quando Josh Koscheck entendeu que ele podia nocautear alguém com uma direita, ele fica esperando e não luta o quanto poderia”, explica Cormier, que também é um analista de um canal de tv nos EUA quando não está se preparando para uma luta. “O que faço é voltar e olhar para Roy Nelson antes, quando ele era um grappler e antes de entender que tinha aquele poder. Eu olho para aquele cara e vejo um lutador muito completo. Não vejo um cara com uma habilidade, e isso me deixa alerta porque sei que a qualquer momento Roy pode conseguir uma queda, usar seu dominante controle por cima e me colocar em uma posição onde não posso escapar e a luta terminar. Vejo um cara com muitas habilidades, e a habilidade de lutar em qualquer situação e em todas as áreas da luta."

Tudo faz parte da educação no MMA do nativo da Louisiana, cuja rápida ascensão para o topo do MMA em 12 lutas foi nada menos do que marcante.

“Foi muito rápido”, ele disse. “Não esperava ir tão rápido como foi. É um pouco confuso porque você não espera isto tão rápido e com este número de lutas. Mas quando você olha para minhas lutas, com 12-0, nove delas foram no Strikeforce ou no UFC. Não é como se eu estivesse lutando em circuitos regionais antes, então você tem que imaginar que lutar nessas organizações tenha acelerado ligeiramente meu processo. Então é um pouco confuso, mas com 10, 11, 12 lutas você começa a ver caras lutando no topo do esporte. Chris Weidman é campeão com 10 lutas. Cain Velasquez foi campeão com nove lutas. Então você está começando a ver por que estes caras conseguiram a oportunidade de lutar no grande show tão cedo.”

E enquanto ele obviamente veio para o esporte como profissional em 2009 com muita habilidade no wrestling, antes daquela primeira luta, ele era claramente um projeto em andamento.

“Era difícil por que não somente eu era o melhor wrestler no meu peso, mas era visto como um dos melhores caras do país em todos os pesos, e um dos melhores caras ao redor do mundo,” disse Cormier. “Então foi uma grande transição chegar aqui e ser um iniciante de novo e foi muito difícil. Você não sabe o que fazer. Você quer se afastar, quer se defender, quer ser melhor, mas é difícil quando estes caras tem mais experiência do que você.

“É muito humilhante, por que quando você entra, você espera que suas conquistas te carreguem, mesmo em uma situação não familiar”, ele continua. “Eu pensava tipo, ‘cara, no fim do dia eu só sei o wrestling e levo esses caras para baixo’. Bem, não é assim tão fácil. Independente do que você tenha feito no esporte, não é fácil ir lá e só colocar os caras para baixo. Tive que aceitar que você vai levar uma surra.”

Porém dias se tornam semanas, semanas se tornam meses e meses se tornam anos, ver Daniel Cormier levar uma surra na academia é raro, se não, uma ocorrência extinta. E agora, com 12 lutas, não há volta, e por ele tudo bem, porque o obstinado nunca olha para o que ficou para trás.