Confira uma seleção dos 10 melhores nomes que chegaram ao octógono neste ano
Quando pensei na lista dos melhores estreantes de 2017, nunca tive tanto problema como neste ano. Difícil para mim, mas ótimo para os fãs e para o MMA, porque o nível de talento está ficando cada vez maior. E apesar de ainda termos mais um evento para acontecer no dia 30 de dezembro, dadas as regras não oficiais das premiações não oficiais, esta é a hora perfeita para eleger os melhores nomes que chegaram ao octógono neste ano.
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Mas quais são as regras? São simples: um lutador precisa ter feito sua estreia no UFC em 2017 e lutado pelo menos duas vezes. Para outros notáveis, assim como aqueles que lutaram apenas uma vez e mereciam estar na lista, olhe a seção de menções honrosas. Eu vou ocasionalmente fazer uma exceção, no entanto, e neste ano a exceção é a campeã peso-mosca do UFC Nicco Montano, porque, bem, ela conquistou um cinturão em sua estreia no octógono. Merece estar além das regras, certo?
1 - Volkan Oezdemir
De debutante a desafiante no espaço de um ano? Isso faz de Volkan Oezdemir o claro vencedor do prêmio de Estreante do Ano. Chegando de última hora para enfrentar Ovince Saint Preux em fevereiro, o suíço se colocou no mapa com uma vitória por decisão dividida sobre OSP, mas houve apenas um pequeno murmúrio na comunidade do MMA após essa luta. Mas quando Oezdemir precisou de apenas 70 segundos, somados, para vencer Misha Cirkunov e Jimi Manuwa, de repente todos sabiam quem era o “No Time”. Daniel Cormier certamente sabe, já que “DC” defenderá seu cinturão dos meio-pesados contra Oezdemir no UFC 220, dia 20 de janeiro, em Boston.
2 - Cynthia Calvillo
A peso-palha Cynthia Calvillo ainda tem uma luta a fazer contra a ex-campeã Carla Esparza na próxima semana no UFC 219, mas independentemente do que aconteça, você não pode ignorar o que a californiana fez em 2017. Na verdade, vamos ir um passo além e destacar que, após as lesões que adiaram sua estreia profissional por dois anos, ela venceu todas as seis lutas de sua carreira em um período de 11 meses. Isso inclui vitórias pré-UFC sobre as competidoras do TUF 26 Gillian Robertson e Montana De La Rosa, e três vitórias no octógono em 2017 sobre Amanda Cooper, Pearl Gonzalez e Joanne Calderwood. Caso ela passe por Esparza, este terá sido um dos melhores anos de alguém na história do UFC.
3 - Justin Gaethje
A melhor coisa que você pode dizer sobre Justin Gaethje é que seu estilo de luta quase desafia a descrição. Existe uma intensidade primata que não pode ser colocada em palavras, e esse é provavelmente o jeito que ele gosta, porque significa que você precisa assisti-lo para conseguir desvendá-lo. E nós o assistimos em 2017, quando apostou seu cartel de 17-0 e seu título no World Series of Fighting em um contrato com o UFC, onde, até o momento, ele soma uma vitória contra Michael Johnson e uma derrota para Eddie Alvarez. Ambas lutas receberam bônus de Luta da Noite, e ambas estão cotadas como a Luta do Ano. Mal posso esperar por 2018.
4 - Marlon Moraes
Após um longo período como campeão peso-galo do World Series of Fighting, todos sabiam que Marlon Moraes era bom. Mas quando ele se mudou para o UFC em 2017, muitos se perguntaram como ele lidaria contra a competição de elite. Resposta: foi como se ele não tivesse mudado nada. Sim, Marlon perdeu por decisão dividida para Raphael Assunção em sua estreia, mas com as vitórias seguintes sobre John Dodson e Aljamain Sterling, fazendo três lutas contra três dos melhores do UFC, é seguro dizer que “Magic” vai brigar por um title-shot em 2018.
5 - Zabit Magomedsharipov
Um dos meus estreantes favoritos em 2017 tem que ser Zabit Magomedsharipov. Mostrando uma calma de outro mundo no octógono, o dinâmico peso-pena russo parece estar em uma sessão de sparring, mas como Mike Santiago e Sheymon Moraes podem provar, seus socos, chutes, joelhadas e finalizações são reais, e após duas vitórias, ver qualquer luta de Zabit será uma obrigação em 2018.
6 - Nicco Montano
Quebrando a regra de “pelo menos duas lutas” está a senhorita Montano, que surpreendeu na 26ª temporada do The Ultimate Fighter ao vencer Lauren Murphy, Montana Stewart e Barb Honchak, e depois fazer história com uma vitória na Luta da Noite sobre Roxanne Modafferi e se tornar a primeira campeã peso-mosca do UFC. É um belo ano.
7 - Paulo Costa
Sim, ele pode ter começado o ano como Paulo Borrachinha, mas ao final de 2017 ele é Paulo “The Eraser” Costa, e independentemente do nome que você preferir, esse trocador brasileiro parece ser a próxima grande estrela a surgir no país. Com três vitórias em três lutas no octógono em seu primeiro ano no plantel, o invicto mineiro de 26 anos atropelou Garreth McLellan, Oluwale Bamgbose e Johny Hendricks, provando que não está aí para ver os jurados se envolverem.
8 - Eryk Anders
Tudo o que precisávamos saber sobre a ex-estrela do futebol americano universitário Eryk Anders aconteceu em julho, quando ele aceitou uma luta contra o experiente peso-médio brasileiro Rafael Natal, e, mesmo entrando de última hora, nocauteou Rafael em menos de três minutos, e em seguida venceu Markus Perez no início deste mês. E depois? Que tal desafiar o ex-campeão Lyoto Machida para uma luta na casa de Lyoto em fevereiro, e recebê-la? De onde eu venho, isso se chama de um sujeito destemido.
9 - Dominick Reyes
Outro ex-jogador de futebol americano universitário, Dominick Reyes usou momentos espetaculares no circuito regional para ser chamado pelo UFC, e quando chegou lá, ele não parou, nocauteando Joachim Christensen e finalizando Jeremy Kimball para ampliar seu cartel para 8-0 como profissional. Apesar de ainda não estar enfrentando a elite dos meio-pesados, ele parece ter o suficiente para fazer isso cedo ou tarde.
10 - Trevin Giles
Alguns podem pensar que essa é uma escolha surpreendente, mas as duas vitórias por nocaute do invicto peso-médio Trevin Giles neste ano sobre James Bochnovic e Antonio Braga Neto o marcaram não apenas como um lutador talentoso, mas paciente e com um QI de luta que o servirá bem daqui em diante. Não fique surpreso se ele fizer ainda mais barulho em 2018.
MENÇÕES HONROSAS: Frank Camacho, Calvin Kattar, Brian Kelleher, Drakkar Klose, Sean O’Malley, Alexandre Pantoja, Alex Perez, Ricardo Ramos, Gokhan Saki, Julian Ramirez, Cody Stamann, Tai Tuivasa.
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