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Top 10: Melhores finalizações de 2017

Relembre as torções e estrangulamentos que marcaram o último ano no octógono

A finalização. Não é apenas uma forma de atacar no octógono, mas pode ser também uma grande salvação, a versão dos esportes de combate de um gol no último minuto. E quando executada com perfeição, também é uma coisa linda. Estas foram as 10 melhores de 2017.
Veja também: Resultados mais surpreendentes de 2017 | As melhores lutas em janeiro de 2018
1 - Demetrious Johnson-Ray Borg
A história é boa, e Demetrious Johnson quebrou o recorde do UFC de maior número de defesas de título consecutivas com essa vitória sobre Ray Borg em outubro, mas mesmo se essa fosse a primeira luta do card preliminar, DJ teria garantido o prêmio de melhor finalização de 2017 com um movimento que entrará para a história como um dos melhores de qualquer ano. O quão bom foi isso? Tente um suplex e uma chave de braço de forma fluída, vai precisar de muitos replays para acreditar que isso realmente aconteceu e não é apenas nossa imaginação. “Mighty Mouse” continua a mostrar novas facetas de seu jogo, se consolidando como um dos maiores de todos os tempos.
2 - Aleksei Oleinik-Viktor Pesta
Como poderia o primeiro e único estrangulamento Ezequiel na história do UFC não ser reconhecido aqui? Mas mesmo que não fosse o primeiro, o golpe de Aleksei Oleinik em Viktor Pesta em janeiro foi sublime e surpreendente. Montado por Pesta, parecia que Oleinik estava prestes a entrar em um mundo de dor, mas o finalizador nato calmamente encontrou a maneira de encaixar o estrangulamento, e fim de jogo para Pesta, que bateu aos 2m57s do primeiro round.
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3 - Brett Johns-Joe Soto
O golpe de Oleinik em Pesta foi quase pacífico em sua execução, mas quando Brett Johns aplicou a segunda chave de panturrilha na história do UFC ao finalizar Joe Soto em Dezembro, foi um lembrete de que as pessoas batem para golpes como esse porque, francamente, machuca. E os lutadores de jiu-jítsu vão confirmar que a chave de panturrilha é um dos golpes mais dolorosos, então não foi uma surpresa que, quando Johns a encaixou, o veterano Soto não teve escolha além de bater com 30 segundos de luta.
4 - Brian Ortega-Cub Swanson
Na mesma toada de Johns-Soto, a guilhotina de Brian Ortega contra Cub Swanson provou quão desconfortável pode ser quando se é pego por um lutador de alto nível e se sente que não há saída além de bater ou dormir. Uma vez que Ortega encaixou seu estrangulamento, Swanson sabia que estava em apuros, e ver um veterano como ele nessa situação foi chocante, mas Ortega pode fazer isso com qualquer um no peso-pena.
5 - Valentina Shevchenko-Julianna Peña
A caminho da batalha pela disputa de título em janeiro entre Valentina Shevchenko e Julianna Pena, não eram poucos os fãs que acreditavam que a “Bullet” venceria, mas não me lembro de ninguém prevendo que seria por finalização. Então quando ela obrigou Pena a bater para uma chave de braço no segundo round, Valentina garantiu uma luta contra Amanda Nunes e também deixou bem claro que é tão perigosa no chão quanto em pé.

6 - Iuri Alcantara-Luke Sanders
Luke Sanders estava castigando Iuri Marajó no UFC 209 em março, e no início do segundo round era questão de tempo para a vitória de Sanders. Mas mesmo tomando soco atrás de soco e ficando bem para trás nas papeletas, Marajó viu a luz no fim do túnel por um breve segundo e isso foi tudo o que ele precisou para encaixar uma dolorosa chave de joelho e encerrar a noite de Sanders. Essa é a beleza do MMA, a luta nunca termina até ter terminado.
7 - Ovince Saint Preux-Yushin Okami
O Von Flue choke de Ovince Saint Preux é aquela coisa: você sabe que está vindo, mas isso não significa que você pode pará-lo. Ele fez isso duas vezes em 2017, primeiro com Marcos Pezão em abril, e depois em setembro contra o veterano Yushin Okami. O engraçado é que, uma vez que a luta com Okami foi para o chão, você assumiu que ele saberia que o Von Flue choke era a principal arma de OSP e que reagiria de acordo. Mas assim que esse raciocínio terminou, Okami estava acabado e OSP tinha mais uma vitória, a quinta com um Von Flue choke na história do UFC. E Saint Preux é dono de três delas.
8 - Demetrious Johnson-Wilson Reis
A vitória de Demetrious Johnson em abril sobre Wilson Reis continuou a mostrar por que ele é um dos melhores da história. Sim, Johnson é muito versátil e consegue se adaptar onde quer que a luta vá, mas quando você encaixa uma chave de braço em um faixa-preta de jiu-jítsu como Wilson e o finaliza, esse é mais um coelho na cartola do “Mighty Mouse”.

9 - Georges St-Pierre-Michael Bisping
A primeira luta de Georges St-Pierre desde 2013 foi uma das performances mais inspiradoras de 2017, mas foi a maneira como ele fez isso que lhe rendeu um lugar aqui. O então campeão peso-médio Bisping estava crescendo no terceiro round, machucando GSP enquanto parecia que tomava o controle da luta. Mas então St-Pierre derrubou Bisping com um soco, e quando sua sequência no ground and pound não encerrou o combate, um mata-leão fez o serviço, marcando a primeira vitória por finalização do canadense desde 2007 contra Matt Hughes. Isso sim é uma virada.
10 - Zabit Magomedsharipov-Sheymon Moraes
A vitória com um triângulo de mão de Zabit Magomedsharipov sobre Sheymon Moraes não foi a finalização mais espetacular do ano, mas entra na lista pela calma com a qual ele a conseguiu. Essa é uma estrela em ascensão que faz de tudo sem esforço, e é quase como se ele tivesse decidido mostrar todos os aspectos de seu jogo contra Sheymon antes de encerrar a luta no terceiro round. Zabit é um lutador especial e será divertido assisti-lo em 2018 e além.
Menções honrosas - Ben Nguyen-Tim Elliott, Zabit Magomedsharipov-Mike Santiago, Rafael dos Anjos-Neil Magny, Ketlen Vieira-Sara McMann, Jan Blachowicz-Devin Clark

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