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Top 10: As melhores lutas de novembro no UFC

Confira uma seleção de 10 combates imperdíveis que acontecerão neste mês no octógono

Este é um daqueles meses em que o Top 10 precisaria ser Top 20 ou, no mínimo, Top 15.
Com cinco eventos agendados para novembro, incluindo dois somente no dia 19 - em Belfast, na Irlanda do Norte, e São Paulo, Brasil -, além de uma histórica noite em Nova York uma semana antes, são tantas as lutas imperdíveis neste mês que montar esta lista foi um verdadeiro pesadelo.
Quer dizer, como deixar de fora o ex-campeão Frankie Edgar, ou não ter espaço para duelos entre Tops 15 nos pesos pena, leve, meio-médio e médio?
Novembro vai ser muito divertido. Novembro é o meu Natal.
Este é o Top 10.
UFC México (5 de novembro, Cidade do México)
Rafael dos Anjos x Tony Ferguson

No córner azul, um lutador que vem de oito vitórias consecutivas e que foi premiado com bônus em suas últimas quatro lutas. No córner vermelho, o ex-campeão, retornando pela primeira vez após a perda do cinturão.
Ferguson tem atropelado seus oponentes há três anos, usando seu estilo de ataque pouco convencional para passar por nomes como Gleison Tibau, Josh Thomson e Edson Barboza em seu caminho rumo à terceira posição no ranking da divisão. Isso o deixa apenas uma abaixo de Rafael dos Anjos, que parecia pronto para construir um longo reinado nos pesos-leves até ser destronado por Eddie Alvarez.
Esta é uma de muitas lutas espetaculares entre pesos-leves em novembro, e deve estabelecer um parâmetro para o outro duelo de postulantes ao title-shot do mês.
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UFC 205 (12 de novembro, Nova York)
Khabib Nurmagomedov x Michael Johnson
Esta é a outra luta de postulantes ao title-shot mencionada acima - um duelo entre o invicto Nurmagomedov e o rejuvenescido Johnson, que será o sexto combate da noite no Madison Square Garden.
Quando parecia que Johnson daria um passo atrás após sofrer duas derrotas consecutivas, ele atropelou Dustin Poirier no UFC Hidalgo, conquistando a vitória (e um bônus de Performance da Noite) em 95 segundos, e se reinserindo na conversa sobre o título.
Com Nurmagomedov, nunca foi uma questão de talento, já que ele passou por cima de todos que enfrentou até hoje, tanto no UFC, como fora, e construiu um cartel de 23-0. Mas as lesões o limitaram a apenas uma luta nos últimos dois anos, e apesar de ter sido sólido na vitória sobre Darrell Horcher em abril, “A Águia” precisa passar bem por este último teste antes de chegar à disputa de cinturão.
Chris Weidman x Yoel Romero
O peso-médio é a divisão mais ativa e interessante neste mês, com oito membros do Top 10 entrando em ação, a começar por essa dupla em Nova York.
Weidman volta ao octógono pela primeira vez após perder o cinturão no UFC 194, e depois de uma cirurgia que o obrigou a desistir da revanche contra Luke Rockhold em julho. O lutador está agora a todo vapor e será empurrado por sua torcida local, então não se surpreenda se virmos o melhor Weidman de todos os tempos no UFC 205.
Entretanto, isso pode não ser suficiente para vencer Romero, o que é um dos motivos para esta luta ser tão interessante. O ex-atleta olímpico cubano é um dos melhores do esporte, e é tão capaz de controlar as ações no chão quanto de vencer com um único golpe bem colocado.
Assim como Dos Anjos e Ferguson vão estabelecer um parâmetro para Nurmagomedov e Johnson, ser a primeira de quatro importantes lutas de pesos-médios agendadas para novembro significa que esta vai determinar o que todos irão buscar após ela.
Joanna Jedrzejczyk x Karolina Kowalkiewicz (pelo cinturão peso-palha)

É o duelo entre estrelas polonesas invictas em uma disputa de título.
Kowalkiewicz comeu pelas beiradas e somou três vitórias consecutivas desde a chegada ao UFC, construindo um cartel de 10-0 e conquistando o title-shot em Nova York. Após triunfos dominantes sobre Randa Markos e Heather Jo Clark, Kowalkiewicz superou Rose Namajunas no UFC 201, vencendo por decisão dividida e se confirmando como a lutadora número um no ranking peso-palha.
Algumas semanas antes, Jedrzejczyk mostrou seu calibre de campeã em uma recuperação para a vitória contra Claudia Gadelha. Agora, treinando na American Top Team, existe potencial para que “Joanna Campeã” se torne ainda mais dominante, e o confronto contra sua compatriota vai mostrar o impacto desta mudança de equipe.
Espere uma ótima batalha de kickboxing do início ao fim, com as senhoritas possivelmente roubando o show no UFC 205.
Tyron Woodley x Stephen Thompson (pelo cinturão meio-médio)
Depois de destronar Robbie Lawler no fim de julho, Woodley busca começar um longo reinado na divisão meio-médio. O primeiro obstáculo em seu caminho é um lutador com um estilo de difícil contra-ataque com uma sequência de sete vitórias seguidas.
A performance de Woodley no UFC 201 foi do tipo que todos sabiam que ele era capaz de ter, mas só havíamos visto vez ou outra desde sua chegada ao UFC em 2013. Ele encurtou a distância e apagou Lawler com uma potente direita, e caso continue lutando com o mesmo foco e intensidade, “O Escolhido” pode muito bem permanecer no topo da divisão até 77 quilos por algum tempo.
Mas Thompson é um quebra-cabeça difícil de resolver - um kickboxer de primeira linha que melhorou drasticamente sua defesa de quedas e seu condicionamento físico, se tornando um dos melhores da categoria. Ele fez Johny Hendricks parecer um amador em fevereiro, e frustrou Rory MacDonald em junho, ampliando sua sequência invicta para sete lutas.
Se chegar à oitava, teremos um novo campeão meio-médio.
Eddie Alvarez x Conor McGregor (pelo cinturão peso-leve)
Enquanto McGregor buscando fazer história é a principal narrativa desta luta, será Alvarez o último a ser introduzido, já que é o título peso-leve que está em jogo na luta principal do UFC 205.
Alvarez se tornou o homem sob os holofotes em julho, dominando Rafael dos Anjos e se tornando o novo campeão. Após ser derrotado por Donald Cerrone em sua estreia no UFC, ele mostrou muita determinação e um arsenal completo, que o tornaram uma aquisição empolgante para a divisão, e, agora, o homem a ser batido em uma categoria repleta de talentos.
Conquistar um segundo cinturão tem sido o objetivo principal de McGregor em 2016, desde que ele assegurou o título dos penas no UFC 194, e após duas batalhas contra Nate Diaz, ele está de volta aos trilhos, e querendo entrar para a história. “O Notório” conseguiu o feito quando lutava pelo Cage Warriors, e seu tamanho e estilo de luta devem casar melhor com o peso-leve do que com o dos meio-médios, o que significa que McGregor tem chances reais de terminar o ano com um cinturão em cada ombro.
É claro que Alvarez tem outros planos.
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UFC Belfast (19 de novembro, Belfast, Irlanda do Norte)
Gegard Mousasi x Uriah Hall
Esta luta foi marcada recentemente, após a luta principal original, entre Dong Hyun Kim e Gunnar Nelson ser cancelada devido a uma lesão, mas mesmo assim ela é excelente.
Revanches sempre são.
Hall conseguiu um impressionante e surpreendente nocaute sobre o ex-campeão meio-pesado do Strikeforce em setembro de 2015, no Japão, conectando um chute rodado que estará entre os melhores momentos por anos. Desde então, ele sofreu derrotas consecutivas para Robert Whittaker e Derek Brunson (que se enfrentam na Austrália no fim do mês), mas se conseguir repetir o resultado na revanche, estará novamente a caminho do topo da divisão.
Mousasi, por outro lado, está invicto desde o primeiro encontro entre ambos, somando três vitórias consecutivas, incluindo um nocaute no primeiro round sobre Thiago Marreta, e no segundo sobre Vitor Belfort há poucas semanas no UFC 204. Ele é o tipo de cara que todos esperavam ver em seu auge, e agora ele parece estar lá, o que significa que este combate deve ser ainda melhor que o primeiro - e aquele já foi ótimo.
UFC São Paulo (19 de novembro)
Claudia Gadelha x Cortney Casey

Casey tem feito barulho no Top 15 da divisão peso-palha em suas últimas lutas, conquistando vitórias no primeiro round sobre Cristina Stanciu e Ranka Markos, que a colocaram no ranking. Agora, ela mergulha ainda mais fundo em um duelo de tudo ou nada contra a melhor lutadora da divisão que não se chama Joanna Jedrzejczyk.
Gadelha tem 13 vitórias e nenhuma derrota na carreira contra lutadoras que não sejam a campeã da categoria, mas foi vencida duas vezes por Joanna. Voltando pela primeira vez desde a mais recente tentativa de conquistar o cinturão, em julho, a brasileira se mudou para a academia Jackson-Wink, nos Estados Unidos, e segue sendo uma das mais talentosas do UFC.
Esta é a chance de Casey surpreender a todos e se colocar na conversa pelo título, enquanto Gadelha quer se reafirmar como a segunda colocada na categoria peso-palha.
Ryan Bader x Antonio Rogerio Nogueira
Vindo de uma vitória contundente no primeiro round sobre Patrick Cummins em maio, Minotouro quer provar que ainda tem gás no tanque, e conseguir uma vingança nesta revanche. O brasileiro perdeu por decisão unânime para Bader no UFC 119, mas tem estado em grande forma nas suas últimas lutas, e terá todo apoio da torcida brasileira a seu favor.
Bader se recuperou da derrota para Anthony Johnson em janeiro com um nocaute sobre Ilir Latifi em setembro, e soma sete vitórias e uma derrota em suas últimas oito lutas. Bader tem um lugar no Top 5 dos meio-pesados, mas não está satisfeito, e uma vitória sobre Minotouro é uma excelente maneira de seguir em frente.
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UFC Melbourne (27 de novembro, Melbourne, Austrália)
Luke Rockhold x Ronaldo Jacaré

O quarto confronto de grande impacto entre pesos-médios no mês e a última luta desta lista é a revanche entre Rockhold e Jacaré, um duelo que os fãs estão ansiosos para ver há anos.
Rockhold venceu a primeira batalha e conquistou o título dos médios no Strikeforce em setembro de 2011, mas ambos lutadores evoluíram muito desde então. Agora, Rockhold é ex-campeão do UFC, e a derrota recente para Bisping deve tê-lo motivado a voltar ao octógono querendo nada além da vitória.
Jacaré perdeu apenas uma vez desde a primeira luta entre os dois - uma apertada decisão dividida para Yoel Romero no UFC 194 - e se tornou um dos lutadores mais completos da categoria. Com muitos confrontos entre Top 10 neste mês, e sedento por uma chance de disputar o cinturão, o brasileiro vai pressionar para se vingar do seu rival do Strikeforce, e para ser o primeiro desafiante ao título dos médios em 2017.
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