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Top 5: Destaques brasileiros no 1º semestre de 2023 no UFC

Vários atletas do país se destacaram na organização na primeira metade do ano; abaixo, confira os cinco que mais chamaram nossa atenção

Nada menos que 82 atletas brasileiros já subiram no Octógono na primeira metade de 2023. Alguns conquistaram vitórias importantes, outros nocautes e finalizações memoráveis, mas abaixo listamos os cinco que, de acordo com a equipe do UFC.com.br, mais se destacaram até aqui - sem uma ordem específica.

Jaílton "Malhadinho" Almeida comemora a vitória no UFC Charlotte. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)

Jaílton "Malhadinho" Almeida comemora a vitória no UFC Charlotte. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)


Após vencer suas três primeiras lutas no Ultimate por nocaute ou finalização em 2022, a expectativa sobre Jailton Almeida já era alta no início do ano. E o baiano seguiu sua trajetória de sucesso, com mais dois triunfos dominantes nos primeiros seis meses de 2023.

Em janeiro, ele encarou Shamil Abdurakhimov em uma luta que já havia sido adiada em duas ocasiões, e que para a alegria dos fãs brasileiros, acabou sendo realizada no Rio de Janeiro, no UFC 283. Mesmo com um déficit de 14 Kg em relação ao russo, Malhadinho não teve dificuldades em levar a luta para o chão, castigar no ground and pound e somar mais um nocaute ao currículo.

O triunfo lhe garantiu um lugar no Top 15 dos pesos-pesados e a oportunidade de fazer sua primeira luta principal na organização, contra Jairzinho Rozenstruik, em maio. Mais uma vez em grande desvantagem de peso, Jailton usou sua técnica para derrubar rapidamente o atleta do Suriname, encaixando um mata-leão para vencer no 1º round e se colocar entre os 10 melhores pesos-pesados do mundo.

Johnny Walker

Johnny Walker comemora a vitória no UFC Charlotte. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)

Johnny Walker comemora a vitória no UFC Charlotte. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)


Em cinco anos de UFC, Johnny Walker já viveu seus altos e baixos, subiu e desceu posições no ranking dos meio-pesados. Mas após suas duas primeiras apresentações em 2023, o brasileiro parece ter encontrado sua melhor forma até aqui.

Em janeiro, lutando em casa, no Rio de Janeiro, Johnny precisou de pouco mais de dois minutos para despachar o finalizador Paul Craig, vencendo por nocaute técnico; em maio, contra o experiente e resiliente Anthony Smith, uma vitória sólida por decisão unânime o levou de volta ao Top 5 da divisão até 93 Kg, de onde ele espera não mais sair.

Tabatha Ricci

Tabatha Ricci comemora a vitória no UFC 285. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)

Tabatha Ricci comemora a vitória no UFC 285. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)


Tabatha Ricci estreou no UFC entrando de última hora em uma divisão acima da sua habitual contra a atual 2ª colocada no ranking do peso-mosca, Manon Fiorot. Ela sofreu sua primeira derrota da carreira na ocasião, mas por todas as circunstâncias, o duelo tem pouca relevância na análise da trajetória da paulista.

Nos dois anos anteriores, com duas vitórias em duas lutas, Tabatha se estabeleceu como um nome interessante no peso-palha, mas é neste ano que ela está se mostrando capaz de encarar os melhores nomes da divisão.

Após finalizar a ex-campeã do Invicta FC Jessica Penne em março, Tabatha dominou Gillian Robertson por três rounds no UFC Jacksonville, no último evento do semestre, triunfo que a levou ao 14º lugar no ranking da categoria e lhe rendeu um lugar na nossa lista.

Charles "do Bronxs" Oliveira

Charles "do Bronxs" Oliveira comemora sua vitória no UFC 289. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC

Charles "do Bronxs" Oliveira comemora sua vitória no UFC 289. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC


Após ser superado por Islam Makhachev em disputa pelo cinturão dos pesos-leves em outubro do ano passado, muito se falou sobre o retorno de Charles ao Octógono: seu bom momento teria ficado para trás? O brasileiro lutaria de forma insegura? Ele teria condições de se manter entre os melhores da divisão?

Como se acostumou a fazer ao longo de sua carreira, "do Bronxs" entrou como azarão para o duelo com o embalado Beneil Dariush no UFC 289, mas calou os críticos em apenas um round, nocauteando um dos nomes mais quentes da categoria até 70 Kg e defendendo seu posto de primeiro colocado no ranking.

Amanda Nunes

Amanda Nunes comemora a vitória no UFC 289 com seus dois cinturões. (Foto por Jordan Jones/Getty Images)

Amanda Nunes comemora a vitória no UFC 289 com seus dois cinturões. (Foto por Jordan Jones/Getty Images)


Fechamos a lista com um nome que, infelizmente, não veremos mais no Octógono este ano (ao que tudo indica).

Após recuperar o título do peso-galo no ano passado com uma vitória dominante sobre Julianna Peña, muitos previam uma luta acirrada para a "Leoa" contra Irene Aldana no UFC 289, uma adversária técnica, alta, com boa envergadura, e que poderia aproveitar o grande momento dos atletas mexicanos na organização para levar mais um cinturão para o país.

Mas o que se viu na verdade foi um domínio absoluto da maior lutadora de todos os tempos, com dois jurados pontuando 50-44 e outro 50-43 - uma atuação de gala para encerrar a carreira de um ícone do esporte brasileiro.