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A força do jogo mental de Faber

"Eu quero vencer, tenho esse emprego onde você vê de tudo e acho que é isso que vai acontecer, vou preparado, vou finalizar a luta, conseguir a vitória, e seguir em frente." - Urijah Faber

UFC bantamweight Urijah FaberNo UFC 149, "The California Kid" Urijah Faber batalhou durante 25 minutos com Renan Barão em um esforço inútil pelo título interino dos pesos galo do UFC. Foi um duelo consciente entre trocadores, onde Barão foi capaz de manter a distância de Faber e ficar longe do espaço onde Faber prospera.   
  Barão com quase menos de uma década conseguiu desacelerar Faber com uma joelhada no corpo que quebrou uma costela, que Faber só revelou na entrevista pós luta.     Enquanto os fãs se acostumaram a ver Faber lutando pelo título, estranhamente, também se acostumaram em vê-lo usando sua força de vontade extra, lutando com unhas e dentes apesar de mãos, pés e costelas quebradas ou uma perna severamente machucada.    "É o que assinamos para fazer no esporte mais duro do mundo: MMA", revela Faber. "Não foi um acidente que Barão tenha me acertado com uma joelhada na costela, nós lutamos e ele me pegou com uma joelhada na costela e quebrou. Acho que fiz um bom trabalho. Assisti a luta de novo, acho que ninguém consegue dizer que quebrei a costela."     Com exceção de sua luta contra Tyson Griffin, antes de assinar com a Zuffa, os fãs de MMA só viram Faber no lado perdedor de uma batalha com um título em jogo no WEC ou no UFC após 25 minutos. Exceção para a derrota contra Mike Brown no primeiro round em 2008, ninguém conseguiu literalmente parar Faber, seja José Aldo com seus devastadores chutes na perna, ou na revanche contra Brown onde Faber quebrou as duas mãos e um pé.    "Acho que é um jogo mental", afirma Faber. "É um espaço na sua cabeça onde você entra. Todo campeão sabe que se passam muitas coisas nela, mas uma das coisas mais importantes é o  jogo mental, ser um cara confiante e se preparar para o pior dos casos. Eu não vou para uma luta pensando que tudo vai acontecer como quero e se não for, vou me abaixar e me acovardar. Na prática você experimenta lesões e é só uma parte da nossa vida."    O próximo passo de Faber é neste sábado, ele tem uma revanche esperando desde 2006 contra "The Pride of El Salvador" Ivan Menjivar. No UFC 157, o produto da  academia Tristar no Canadá irá tentar continuar seu recente sucesso, onde Menjivar conseguiu 4-1 dentro do Octógono desde que veio do WEC em 2010. O faixa marrom de  jiu jitsu com 12 anos de experiência em lutas profissionais está vindo forte de uma Finalização da Noite com um armlock em cima de Azamat Gashimov no UFC 154, que foi seu segundo prêmio de Finalização da Noite em 2012.    "Tenho muito respeito por Menjivar", afirma Faber. "Ele é um verdadeiro pioneiro. As pessoas dizem que sou um pioneiro nesse esporte e ele é mais do que eu. Ele é um cara que já era bem completo em 2002 quando lutou com Georges St-Pierre. Ele estava vencendo GSP. Achei que foi uma luta parelha e uma intervenção muito rápida. Ele lutou com Matt Serra. Lutou nos 70 kgs e nos 77 kgs. Sei que ele é uma força a ser reconhecida."    Neste sábado, dois veteranos do MMA que somente amadurecem com a idade vão reacender as chamas de uma luta peso galo incrível. "Você consegue ver que este cara é um verdadeiro lutador de MMA, ele faz isto porque ama, e vou lá com a mesma mentalidade," diz Faber, cuja confiança e fome insaciável de estar no topo nunca diminuíram. "Eu quero vencer, tenho esse emprego onde você vê de tudo e acho que é isso que vai acontecer, vou preparado, vou finalizar a luta, conseguir a vitória, e seguir em frente."