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Urijah Faber: O embaixador dos mais leves

"Não sou o tipo de cara que toda recusa uma luta, e o Scotty também não é assim" - Urijah Faber

UFC bantamweight Urijah FaberApenas alguns dias após finalizar Ivan Menjivar com um mata-leão (mochilado), no UFC 157, o competidor peso galo Urijah Faber foi confirmado para substituir o lesionado campeão peso mosca Demetrious Johnson na luta principal do The Ultimate Fighter Finale em 13 de abril no Mandalay Bay Events Center, em Las Vegas. "Mighty Mouse" iria defender seu título contra John Moraga, mas o campeão se contundiu, e o UFC optou por mudar a luta que encabeçaria o Finale.          Havia um problema: Faber teria que lutar contra o seu amigo, Scott Jorgensen.          Sem hesitar, ele aceitou a luta e começou a trabalhar, tanto na academia e como na divulgação, fazendo a sua parte para garantir que o combate chamasse a atenção que merecia, e que ele poderia retribuir aos fãs que pagaram pelo ingresso, quando ele e Jorgensen entrarem na gaiola.          "Estou vindo de um período sem lutas - só lutei uma vez no ano passado", explicou Faber, quando perguntado se considerou recusar a luta com Jorgensen. "Eles tentaram casar esta luta outras vezes, mas consegui evitá-la. Então meu empresário estava falando sobre ter esta luta dentro de cinco meses, o que na verdade seria pior.      "Prefiro uma luta como essa ser em curto espaço de tempo, porque estou lutando contra um amigo, sabe? Você não tem que pensar muito sobre isso, você só acaba logo, e volta as atividades normais.          "Não sou o tipo de cara que toda recusa uma luta, e o Scotty também não é assim", acrescentou Faber, cujo catel é de 27-6 com sua vitória sobre Menjivar. "Nós não somos caras difíceis de lidar quando se trata disso. É a nossa profissão, existem alguns caras da minha equipe que não vou lutar, mas não posso realmente dizer isso sobre o Scotty porque não estamos realmente na mesma equipe."          Enquanto um sempre otimista Faber seria capaz de encontrar o lado positivo na mais escura das nuvens, a realidade da situação é que ele está em uma posição onde precisa administrar sua carreira.          Como já foi muitas vezes discutido, ele está invicto em lutas sem título em jogo nos últimos quatro anos, mas também não venceu nenhuma vez com cinturão sendo disputado. Ainda está na parte alta da divisão e próximo de outra disputa de título, porém os potenciais ganhos não são tão grandes para Faber como são para Jorgensen.          É uma situação muito conhecida pelo "The California Kid", mas ele aceitou, porque ama o que está fazendo, mas também pelo bem maior da divisão, das classes mais leves, e do UFC como um todo .          "Eu sinto que cada luta nesta categoria é de alto risco, com uma baixa recompensa para mim, porque tenho um dos maiores nomes nas divisões mais leves. Seja lá qual for - se é pelo meu histórico ao longo dos anos, por ter sido campeão mundial, ou pelas pessoas que gostam da minha personalidade - qualquer que seja o caso, eu tenho um dos nomes mais notáveis do esporte nos pesos mais leves, neste ponto, cada luta possui um risco enorme.          "Eu não tenho vários adversários de grande nome", continuou Faber. "Na divisão até 93kg, tem Machida e Shogun e Wanderlei, Dan Henderson, Rashad Evans e assim por diante, todos esses caras estão no centro das atenções por um longo tempo. (Aceitar esta luta) está fazendo o que acho que é importante na construção da categoria, e trago os holofotes para outros lutadores na divisão."          Faber tem sido um embaixador ansioso e disposto pelo esporte e pela as classes mais leves desde seus dias no WEC, e é um papel que ele provavelmente vai manter por muito tempo depois que se aposentar. Enquanto alguns lutadores optam por se concentrar no que é melhor para a sua marca pessoal e seu caminho para o topo, o líder da equipe Alpha-Male, de 33 anos de idade, nunca foi o tipo de cara "eu primeiro".          Ele está aqui para ajudar sempre que for necessário, mesmo que isso signifique aceitar uma luta contra um bom amigo em curto prazo ou ser sempre o homem na gaiola com muito a perder e pouco a ganhar.

"Haverá um momento em que eu fique tipo assim, 'Tudo bem - essa é uma luta que faz sentido para mim?', e acho que essa faz, sobretudo porque Scotty é meu amigo. Esta é uma grande luta para nós. Nós estamos encabeçando um card ao vivo em um vai para milhões de pessoas, e estamos intensificando nossa promoção. Estamos colocando nossa amizade de lado, a nossa gestão de lado, e tudo mais, é só irmos até lá para nos divertirmos."