Lutadores do peso-médio participaram de um Media Day no Rio de Janeiro, onde se preparam para o evento de 11 de fevereiro
Se você é um grande fã de MMA, descer as escadas até o subsolo de um shopping no Rio de Janeiro e adentrar a X-Gym certamente te causa um impacto. Ali, no espaço de paredes grafitadas, treinam alguns dos mais relevantes nomes brasileiros no UFC, mas na quinta-feira (27) a academia estava lotada de jornalistas esperando para conversar com duas verdadeiras estrelas do país: Ronaldo Jacaré e Anderson Silva.
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Antes das entrevistas, um rápido treino. Os pesos-médios, que entrarão em ação no card do UFC 208, demonstravam algumas das técnicas que pretendem mostrar em 11 de fevereiro quando foram surpreendidos por um barulho trepidante, causado por todas as medalhas carregadas pelas crianças do instituto Faixa-Preta de Jesus, projeto social que ensina artes marciais para crianças e jovens na região da Baixada Fluminense.
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Os pequenos visitaram a academia para um treino surpresa. Com todos devidamente vestidos com seus kimonos, não tinha como não começar um rola entre Jacaré, quatro vezes campeão mundial de jiu-jítsu, e um dos jovens.
"É uma forma de não esquecer de onde eu vim. Eu vim de um projeto social. Eu vejo essas crianças e lembro do meu início. Não posso deixar de dar a atenção que eles merecem. É especial", disse o número três do ranking, que encara Tim Boetsch.
Jacaré, que sempre faz sua preparação no Rio, desta vez terá o Spider como parceiro de treinos, já que o ex-campeão está fazendo todo o camp para o UFC 208 no Brasil.
"É sempre bom ter um cara do calibre do Anderson Silva para te fortalecer nos treinamentos. Acredito que também posso ajudá-lo no que ele precisa, e ele pode me ajudar muito no que preciso. A gente é uma força muito grande se ajudando aqui", disse, apoiado pelo parceiro.
"Nas lutas sempre procuro fazer o que faço melhor, que é a parte em pé. Aqui faço o jiu-jitsu com De La Riva e os treinos de defesa de queda com o Jacaré, que é um judoca excelente".
Anderson enfrenta Derek Brunson, atual número oito no ranking dos médios e oito anos mais novo que o homem que ainda é o campeão mais dominante da história do UFC. O brasileiro teve o duelo anunciado com pouco mais de um mês de antecedência, mas garante que tempo, ranking, idade e estilo do oponente não afetarão sua performance dentro do octógono.
"Não me importo muito com esse negócio de ranking ou estilo de luta. Eu gosto de lutar, amo fazer isso. Vai ser um novo desafio e espero trazer esse resultado positivo para o Brasil e para a minha equipe".
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