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Depois de competir duas vezes em edições do Dana White’s Contender Series, André Muniz vai para mais uma experiência de lutar no Octógono sem a presença do público. O mineiro apelidado “sergipano” entra em ação contra Bartosz Fabinski neste sábado (5), no UFC Vegas 9.
Em conversa com a reportagem do UFC Brasil, o peso-médio falou sobre a preparação e os planos para o combate contra o polonês, que volta ao Ultimate em nova categoria após dois anos longe da organização.
“Ele é um atleta que gosta do grappling, trabalha bem o boxe, o ground and pound. Ele veio da categoria de baixo, né? Tá subindo de categoria, e para esse tipo de jogo, querendo ou não, a pujança física conta muito. Eu acho que ele vai sentir o peso do 84 Kg batendo nele”, disse Sergipano.
Confira a entrevista completa.
UFC: Recentemente você completou um ano como lutador contratado do UFC. Como sua vida mudou desde então?
AM: Fez um ano que eu lutei no contender series e consegui minha vaga no UFC. Mudou muita coisa da minha vida. A primeira coisa foi que as pessoas começaram a me tratar com um respeito maior por identificar que eu realmente sou um atleta. Quando você chega no nível do UFC, todo mundo te trata como o atleta que é. Só tenho que agradecer a Deus e ao UFC por me dar a oportunidade de representar o me país.
UFC: E como foi a preparação para essa luta? Imagino que tenha sido diferente de qualquer outro camp da sua carreira.
AM: Por conta da pandemia a gente teve algumas dificuldades no começo, mas a minha equipe colocou os sparrings à disposição em horários específicos, a gente estava em isolamento total, e a gente fez um excelente camp por quase três meses na TFT, no Rio de Janeiro. Estou super bem preparado, não vejo a hora de fazer minha segunda luta e conseguir minha segunda vitória.
Eu tenho muito a mostrar ainda, e é o que quero fazer nessa luta. Mostrar o novo Sergipano, com boa trocação, bom muay thai, buscando o nocaute e querendo dar um show ao público.
UFC: Você mencionou que quer mostrar sua trocação, mas a gente sabe que você se sente muito à vontade no jogo de chão. Acha que a gente vai poder ver o seu jiu-jítsu também?
AM: Com certeza. Nessa luta a gente começa na trocação, mas sempre tem o jiu-jítsu como carro forte. Meu adversário também é grappler, tem uma boa defesa de quedas, mas eu confio bastante no meu jiu-jítsu, e sei que se a luta for para o chão eu posso finalizar, tanto por cima quanto por baixo.
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UFC: E o que mais você sabe sobre o seu oponente?
AM: Ele é um atleta que gosta do grappling, trabalha bem o boxe, o ground and pound. Ele veio da categoria de baixo, né? Tá subindo de categoria, e para esse tipo de jogo, querendo ou não, a pujança física conta muito. Eu acho que ele vai sentir o peso do 84 Kg batendo nele.
UFC: Eu vi nas redes sociais que você encontrou seu oponente nos corredores do hotel. Como foi esse encontro? Aproveitou a oportunidade para dar aquela medida?
AM: A gente está aqui trabalhando, né? Máximo de respeito. Conversei com ele, agradeci pela oportunidade, desejei uma boa luta, que Deus nos proteja, e que a gente possa fazer um grande espetáculo. Independente de qualquer coisa, que ninguém saia machucado.
A gente sempre faz aquela medida, né? Mas o shape não quer dizer nada. O Daniel Cormier é gordinho e foi campeão do mundo em duas categorias. Tem que respeitar. O importante é a parte técnica do atleta.
UFC: Passando essa luta do sábado, quais são seus planos para o resto do ano?
AM: Se Deus quiser, sábado eu consigo a segunda vitória. Não me machucando, eu quero que o UFC me dê a oportunidade de lutar o mais rápido possível e quem sabe até me dar um Top 15 da categoria para chegar em um patamar mais alto.