Augusto Tanquinho e a tentativa de repetir, no octógono, o sucesso dos tatames
Brasileiro faz sua segunda luta no Ultimate neste domingo (15)
Alguns fãs do Ultimate podem passar despercebidos pela presença de Augusto Mendes, o “Tanquinho”, no card do UFC Phoenix, mas aqueles mais aficionados pelo mundo das artes marciais e principalmente os adeptos do jiu-jítsu aguardam ansiosamente pelo duelo do brasileiro contra Frankie Saenz, pelo peso-galo, neste domingo (15).
Faixa-preta na arte suave, Tanquinho foi um dos melhores atletas de sua categoria em sua geração na modalidade, conquistando títulos mundiais com e sem quimono.
Assim como Demian Maia, Ronaldo Jacaré e Fabricio Werdum, estrelas do jiu-jítsu que migraram com sucesso para o MMA, Tanquinho resolveu fazer a transição, mas de forma mais tardia: sua estreia profissional aconteceu em 2014, aos 30 anos de idade.
Sua qualidade na luta de solo prevaleceu no circuito regional, e Tanquinho somou cinco vitórias em suas cinco primeiras lutas, sendo quatro finalizações e um nocaute, o que lhe rendeu um contrato com o Ultimate.
A estreia na organização foi em fevereiro de 2016, contra um lutador jovem e que, à época, ambicionava um lugar no Top 15 dos pesos-galo: Cody Garbrandt. O brasileiro aceitou a luta de última hora, tendo cerca de uma semana para se preparar, e acabou nocauteado no primeiro round por aquele que, 10 meses depois, se sagraria campeão da divisão.
Pouco tempo depois de conhecer a primeira derrota, Tanquinho sofreu uma lesão no ligamento do joelho, e foi obrigado a se afastar dos treinos. Neste período, abriu sua própria academia na cidade em que vive há cinco anos, Phoenix, nos Estados Unidos, a mesma em que retornará ao octógono neste domingo (15).