Pular para o conteúdo principal
PHILADELPHIA, PA - MARCH 27: Edson Barboza poses talks to the crowd prior to his lightweight fight against Justin Gaethje at 2300 Arena on March 27, 2019 in Philadelphia, Pennsylvania. (Photo by Drew Hallowell/Zuffa LLC/Zuffa LLC)
Entrevistas

Barboza cogita mudança de categoria e promete guerra na Filadélfia

Brasileiro falou sobre a disputa de título do colega Dustin Poirier e adaptação aos treinos na American Top Team

Imagine que um dos strikers mais agressivos do MMA vai medir forças com um oponente que simplesmente não tem medo de trocar porrada. Imaginou? Então você pensou na luta principal do UFC Filadélfia, entre Edson Barboza e Justin Gaethje. 

Mais UFC Filadélfia: Motivos para verTrês brasileiros no evento | Confira o card completo | Saiba como assistir

Neste sábado (30), o brasileiro fará a sua segunda luta principal no UFC, e ele tirou um tempo para conversar com a reportagem do UFC Brasil para falar sobre o combate, disputas de cinturão e uma possível mudança de categoria. Confira.

UFC: Como está se sentindo para lutar na Filadélfia? Tem alguma história com a cidade?

EB: Eu morei alguns anos em New Jersey, que é aqui do lado. A Filadélfia ficava a no máximo 40 minutos da minha cidade, então eu vinha fazer muito sparring de boxe aqui. Conheço um pouco da cidade, e tenho identificação por isso. Essa energia da cidade, do Rocky Balboa e a cidade é conhecida por ter um dos melhores boxes do país, então eu me sinto bem à vontade aqui. Em relação aos filmes, eu sou fã de luta e de assistir filmes de luta, e os filmes do Rocky sem dúvidas me inspiraram no início da carreira, e inspiram até hoje.

UFC: Como você vê o casamento da luta com o Justin Gaethje? Muita gente fala que é candidata à luta do ano.

EB: Eu vejo só como mais um oponente. Sinceramente, acho uma ótima luta para mim. Todo mundo sabe que esse é o estilo dele, e ele vem para cima, e vai ser uma guerra. Vai ser uma guerra! Estou preparado.

UFC: Essa luta combina duas coisas: o oponente é ranqueado e tem um estilo “kamikaze”, o que com certeza vai agradar os fãs. Acha que isso deixa mais interessante?

EB: Com certeza, sem dúvidas. Acho que vai ser uma luta que, eu como fã, eu vou querer assistir logo depois que acabar. Tenho certeza de que vai ser uma ótima luta. Ele não está no UFC há muito tempo, mas tem muito nome. Sem dúvidas, passando por ele o meu nome vai subir para chegar cada vez mais perto do cinturão.

Brasil

UFC: A próxima disputa de cinturão da sua categoria envolve um de seus parceiros de treino, o Dustin Poirier, que vai enfrentar o Max Holloway pelo título interino. Como você encara ter um companheiro de academia lutando pela coroa?

EB: Eu não vejo problema. O Poirier me ajudou nessa luta porque ele já lutou com o Gaethje. Estou torcendo para ele, para esse cinturão vir para o nosso time.

UFC: Por falar em time, como vai a vida na ATT? Já faz alguns meses que você começou a treinar lá.

EB: A vida na ATT está ótima, graças a Deus. Eu tenho um time muito bom de treinadores e amigos. Morar ali, perto da minha família, me faz ser muito feliz na Flórida.

UFC: Recentemente o Anthony Pettis estreou nos meio-médios com sucesso, e seu nome acabou surgindo como um possível oponente em uma volta do “Showtime” aos leves. Você se interessaria por essa revanche?

EB: Ele é um grande atleta, ex-campeão. A gente já lutou e eu saí vencedor. Eu sou funcionário do UFC, se eles quiserem eu vou lutar. Não tenho problema nenhum em lutar com ele de novo.

UFC: Você se vê lutando nos meio-médios algum dia?

EB: Pode ser que um dia aconteça de subir para o meio-médio, pode ser que eu desça para a categoria de baixo. Eu sou aberto a todas as chances. De repente, se o que pintar for interessante tanto na categoria de cima como na categoria de baixo, quem sabe.

Assine o combate | Siga o UFC Brasil no Youtube