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Bethe quer estar "pronta para tudo" no duelo contra Holly Holm no UFC Singapura

Brasileira faz a luta principal do evento deste sábado

Bethe Correia terá a chance de conquistar a vitória mais importante de sua carreira neste sábado (17), quando dividirá o octógono com a ex-campeã Holly Holm na luta principal do UFC Singapura.
Mas as dificuldades para a brasileira começaram já antes de pisar no octógono, com as 11 horas de diferença de fuso horário e a distinta culinária do país asiático.
“Eu cheguei aqui três dias antes do que o UFC exige para dar uma adaptada. Mas estou tentando seguir o ritmo daqui, dormir na hora de dormir, passar o dia acordada... acho que já estou mais adaptada”, contou Bethe em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “O que senti mais é de comida, coisas mais complicadas, por questões de cultura”.
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Com três derrotas consecutivas no cartel, a norte-americana precisa a todo custo de uma vitória sobre Bethe para seguir sonhando com uma chance de recuperar o cinturão. Até por isso, a brasileira crê que o confronto contra a ex-campeã mundial de boxe possa se desenrolar de maneiras inesperadas.
“Você nunca sabe o que o atleta está preparando”, disse a ‘Pitbull’, “Eu já treinei para luta toda em pé, já treinei para luta toda no chão. Eu treinei mais MMA mesmo pra essa luta, para estar pronta para qualquer situação. Não quis focar mais em uma modalidade, quero estar pronta pra tudo e estar atenta pras qualidades e defeitos dela”.
E quanto à diferença de tamanho e envergadura? Como será que Bethe Correia fará para compensar por essa desvantagem em relação à norte-americana?
“É bem complicado, mas eu estou bem acostumada. Se você for olhar entre as mulheres, eu tenho a menor envergadura da categoria, então sempre me preparei para lutar com lutadoras de maior envergadura”, disse, “A diferença foi me adaptar para lutar contra uma canhota. Acho que essa é a grande diferença”.

Bethe, que também sonha em voltar a disputar o cinturão da categoria, sabe que o primeiro passo para realizar seu objetivo é conquistar um triunfo sobre Holm.
Entretanto, isso não a impede de ficar de olho e dar seus pitacos sobre o que está acontecendo no topo da divisão - mais precisamente no duelo entre Amanda Nunes e Valentina Shevchenko pelo cinturão no dia 8 de julho.
“Luta dura, difícil”, prevê Bethe, “A primeira vez que elas lutaram foi muito difícil, a Valentina tem ganhado cada vez mais experiência. É uma luta perigosa, acho que o cinturão pode trocar de mão de novo. Podemos ter surpresas ou não, a Amanda também é muito guerreira. Ela pode manter o cinturão, mas vai ser uma luta dura pra ela”.
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