Eventos
Londres está pronta para abrigar mais uma edição do UFC na noite de sábado, quando o melhor lutador de MMA que a Inglaterra já produziu, Michael Bisping, enfrenta o oponente mais espetacular que o esporte já viu, Anderson 'The Spider' Silva.
A icônica capital inglesa está se equipando para o retorno do UFC à arena O2. Outdoors anunciam a chegada do evento em todas as estações do sistema de metrô da cidade. Três letras que são o sinônimo de luta, UFC, estão espalhadas por todo o parque Potter's Field e perto da lendária Tower Bridge.
Com a chegada da noite na metrópole europeia, um grupo dos clássicos táxis londrinos faz sua rota com os dois protagonistas do evento estampados nas laterais dos veículos.
Ao longo do dia, várias das estrelas do card de sábado usam as redes sociais para interagir com os fãs. Mais tarde, Bisping, Silva, Brad Pickett e Tom Breese chegam à Meca das compras em Londres, a Oxford Street, onde eles recebem os gritos e aplausos do público.
Quando Bisping caminhou até os tatames, o aumento no volume dos gritos indica o quanto o eterno desafiante siginifica para a Inglaterra. Pedindo a assistência de um jovem garoto do público para o ajudar nas técnicas, seu novo parceiro de treinos fica de olhos arregalados, encantando com 'The Count' ensinando-lhe algumas técnicas rápidas.
Visite a UFC Store | Baixe o aplicativo do UFC | Assine o Canal Combate e não perca nenhum detalhe do UFC
Qualquer fã do Reino Unido pode confirmar que algo diferente acontece quando Bisping luta em casa. O atleta nunca sentiu o gosto da derrota em 17 combates no país natal, e Anderson terá que enfrentar não apenas o rival no sábado, mas também sua torcida.
"A última em Londres, contra o Akiyama, foi incrível", relembrou Bisping. "Londres é um lugar icônico, e a O2 é uma grande arena. Foi uma grande luta, e uma vitória importante para mim. O público foi inacreditável. Eu tenho muita sorte, porque a torcida sempre me apoiou e eu sou grato por isso. Fico sem palavras. Quando eu lutei em casa pela primeira vez como atleta do UFC, não fazia ideia do apoio que teria. Foi uma sensação maravilhosa"
"Quando chego na arena, sempre gosto de dar uma olhada antes da minha luta. O UFC não se importa que eu faço isso. Eu gosto de sentir a energia do público e ter um gostinho disso. Isso me motiva, me lembra das razões para eu fazer isso, e do que preciso fazer mais tarde. Eu me alimento da energia deles", disse.
Apesar de já ter representado seu país por muitos anos, Bisping servirá de exemplo para outros oito atletas do Reino Unido que encaram desafiantes de uma variedade de nacionalidades no sábado. Sem dúvidas, os lutadores locais dividem da opinião de Mike Wilkinson, que insiste que Bisping abriu as portas pelas quais todos eles passaram para entrar no UFC.
Anderson ignora Bisping | Declarações polêmicas | Super Spider | Anderson relembra bons momentos na capital inglesa | 'Unidos Venceremos' | Thales Leites: Se reinventando para voltar ao topo
"O Michael Bisping fez muito por ele mesmo, pelo UFC e pelo MMA no Reino Unido. Ele foi um dos primeiros caras daqui a entrar para o UFC, e ele fez a diferença por todos nós", disse Wilkinson. "Muitas pessoas disseram que ele não teria sucesso por causa dos americanos, mas o Bisping passou por tudo"
"Ele deu a nós a esperança de que os lutadores do Reino Unido poderiam chegar aos grandes eventos e ganhar dinheiro com isso. Vendo o que ele fez, todos nós percebemos que também seríamos capazes", afirmou.
Pete Carroll é um jornalista especializado em MMA que escreve para o Irish Mirror, FIGHTLAND e SevereMMA.com.
@SpiderAnderson x @bisping. Quem vence? #UFCLondres #spidernocombate
— UFC BRASIL (@ufc_brasil) 23 de fevereiro de 2016