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Bodão brinca com mudança de rival: 'Se complicou para mim, imagina para ele?'

 Brasileiro enfrenta Elvis Mutapcic no UFC Boston

 
A poucos dias de fazer sua quarta luta no UFC, Francimar Bodão teve uma surpresa: seu adversário para o UFC Boston, Abdul-Kerim Edilov se machucou e foi substituído pelo estreante Elvis Mutapcic.

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No entanto, mesmo vendo os meses de preparação específica para um adversário irem por água abaixo, Bodão não perdeu a confiança - nem o bom humor.

"A gente nunca está preparado para a mudança", disse, em conversa com o UFC Brasil. "Mas se está complicado para mim, imagina para ele? Ele não sabe o Bodão que vai pegar ali em cima."

Confira a entrevista completa com Francimar Bodão. O UFC Boston acontece neste domingo (17), e terá transmissão ao vivo do Canal Combate a partir das 20h45 (horário de Brasília). Assine o Canal Combate e não perca!

Faz poucos dias que você trocou de adversário. Deu para pesquisar alguma coisa sobre ele?

Dei uma olhada na hora em que meu empresário Dedé Pederneiras ligou falando que tinha mudado. Não tem muitas lutas do Elvis (na internet), mas os treinadores também pararam para analisar o que tinha. é morder o protetor e fazer o que a gente faz. Estou preparado para lutar contra qualquer um. A gente nunca está preparado para a mudança. Mas se está complicado para mim, imagina para ele? Ele não sabe o Bodão que vai pegar ali em cima.

O Mutapcic é bem mais baixo do que seu adversário anterior. Isso acaba sendo uma vantagem para você?

Ele é bem menor que o russo, mas acho que favorece sim. A envergadura, a altura, sempre ajudam muito. Como ele é um cara menor, vai facilitar alguma coisa. Quero entrar lá e fazer o jogo que a equipe montou. Ele pode ser alto ou baixo, isso não importa muito.

Você também foi chamado com pouco tempo de antecedência para a sua estreia no UFC, em 2013, certo? Consegue entender um pouco do que deve estar passando pela cabeça do seu adversário?

Foi com duas ou três semanas de antecedência, contra o Ednaldo Lula, e deu tudo certo, saí com uma vitória. Mas eu já era acostumado a entrar no Brasil nos eventos faltando uma ou duas semanas para a luta. O UFC é um evento grande, todo lutador quer estar lá, quer chegar no ranking, no topo. Sei a importância que essa estreia tem para ele, e a importância que tem para mim. É por isso que vou seguro, vou entrar firme. Se tiver que lutar os três rounds, eu luto. Mas quero finalizar ou nocautear antes.

Você treina na Nova União, mesma equipe do José Aldo, que perdeu o cinturão de uma maneira que ninguém esperava em dezembro. Como foi isso para a equipe?

É complicado a gente acreditar no momento, quem acompanhou toda a preparação. Ninguém acreditava. A gente acreditava que seria uma luta dura, mas não daquela forma. Não desmerecendo o McGregor, mas foi um golpe de sorte. Ninguém pode tirar o mérito dele, mas acho que em uma luta de verdade seria bem diferente. Ele sairia bem machucado. O Aldo estava bem preparado, foram 10 anos defendendo o cinturão no nível que está. Mas todo mundo já está bem, já voltamos ao normal. Tomamos um choque, mas agora é levantar a cabeça. Ele já voltou aos treinos. Ele vai voltar mais forte e recuperar o cinturão.

Voltando para a sua luta, qual o palpite para o resultado?

Espero que seja com um nocautão. Vou para nocautear. Quando piso ali, é para nocautear ou finalizar. Pode terminar com nocaute, com certeza. Vou buscar isso o tempo todo. Me dediquei muito, estou confiante.