Vencedor do TUF Brasil 1 encara Oluwale Bamgbose
"Podem esperar um atleta diferente, confiante, calmo e preciso". É isso o que Cezar Mutante respondeu quando perguntado sobre o que podemos esperar de sua performance neste sábado (16). Nada de previsões de nocautes ou finalizações espetaculares, mas sim a promessa de um atleta mais maduro.
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A fase é nova. O combate no UFC Tampa é o primeiro do brasileiro como um atleta da equipe MMA Masters. Mutante deixou a Blackzilians para se juntar ao novo time por sentir a necessidade de mudança ao se ver em uma fase complicada na carreira, na qual se prepara para entrar no octógono com três derrotas em suas quatro últimas lutas.
"As pessoas pensam que aconteceu alguma briga, mas no meu caso não foi business mesmo", explicou o atleta em conversa com o UFC.com.br. "Decidi que seria melhor para a minha carreira procurar meu próprio time. Lá na MMA Masters tem sido maravilhoso. Eles me passam muita confiança, aprendi muitas coisas novas, e eles reacordaram técnicas antigas que estavam adormecidas antes de mim. Resumindo, estou muito feliz com meu ambiente de trabalho".
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A confiança de Mutante está tão em alta que nem mesmo a mudança de oponente a oito dias do evento abala o seu ânimo. O campeão do TUF Brasil 1 enfrentaria o compatriota Caio 'Monstro', mas uma lesão afastou o brasileiro, que foi substituído por Oluwale Bamgbose - um nova-iorquino de cartel 6-1 que vem de triunfo por nocaute sobre Daniel Sarafian.
"Recebi (a mudança) com naturalidade. Eu me preparo para lutar, não para o oponente. Quando me disseram que havia mudado, falei: 'Ok, manda o contrato novo e vamos em frente'. O UFC ainda conseguiu arranjar um oponente para mim. Seria frustrante fazer um camp inteiro, investir tempo e dinheiro para chegar na hora de concluir o trabalho e não poder lutar. O UFC é profissional e resolveu isso rapidamente", afirmou.
Faltando pouco tempo para "concluir o trabalho", Mutante está ansioso para mostrar que todas as mudanças, sendo elas de surpresa ou não, contribuíram para engatar em uma nova fase no octógono - mas sempre com um pé nas raízes da capoeira.
"Eu treinei muito, e com certeza vai ter muitas técnicas de capoeira, golpes e fintas. As pessoas me cobram mesmo, perguntam se vai ser agora que vou mostrar a meia-lua. Fico feliz de representar a capoeira, que é uma arte brasileira. Eu visto essa bandeira de reafirmar a arte marcial brasileira dentro do grande evento, de levar esse legado. Será um Mutante totalmente diferente. Eu faço jus ao meu apelido, estou em mutação mesmo. Uma mudança na parte física, na parte técnica, e vou mostrar isso", prometeu.
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