Pular para o conteúdo principal
Entrevistas

Cigano: “Eu sou o cara mais duro dessa categoria”

Ex-campeão falou sobre luta em Wichita e carreira no UFC

Ex-campeão dos pesados, Junior Cigano volta ao Octógono para mais uma luta principal. Desta vez, o brasileiro enfrenta Derrick Lewis em luta programada para cinco rounds no UFC Wichita, neste sábado (9).

Mas antes, o atleta reservou um tempo para conversar com a reportagem do UFC Brasil sobre sua trajetória, recordes, e vida pessoal. Confira!

UFC: Você completou 10 anos de UFC no fim de 2018. Parece que já faz tanto tempo que está com a organização?

JC: Na hora não tinha me ligado, mas depois percebi que haviam se passado 10 anos. Não parece que é tanto tempo. Passaram bem rápido esses anos todos, mas me sinto o mesmo menino que era no início. Claro que mais experiente, mais vivido, vamos dizer, mas ainda um menino.


UFC: Um nocaute neste sábado significa igualar o recorde de nocautes na categoria, que é de Cain Velasquez (10). Ser o detentor de alguns recordes no evento é um dos seus objetivos?

JC: Não é bem um objetivo. Esse tipo de coisa acaba acontecendo devido aos resultados que a gente vai conquistando, mas eu nem sabia disso. Legal saber. Vamos ver se sai o nocaute.

UFC: Sabemos que você teve problemas com lesões que te afastaram do Octógono no passado, mas nos últimos meses estamos te vendo com frequência. Qual o benefício em se manter ativo?

JC: Estou muito feliz com isso, e esse na verdade é o principal objetivo da minha carreira agora: me manter ativo. Nos últimos anos fiz poucas lutas, e a intenção agora é fazer no mínimo três por ano porque luta em si não é só questão de saber técnica ou ser agressivo. Você precisa ter o tempo de luta para saber aplicar suas técnicas, e o único jeito de ter tempo de luta é lutar. Então a minha intenção é me manter o mais ativo possível.

É óbvio que depois dessa vitória no sábado eu vou tirar uns dias para cuidar da minha esposa e da minha filha Maria, que está chegando em maio. Mas logo depois disso já pretendo lutar novamente, talvez no final de agosto.


UFC: Em uma entrevista com o site americano do UFC, você declarou que o Derrick Lewis vai “quebrar”. Pode explicar o que quis dizer com isso?

JC: Ele vai quebrar. Em algum momento ele não vai suportar a pressão, não vai suportar a quantidade de golpes, não vai suportar a movimentação que vou colocar para cima dele. Em algum momento ele vai quebrar. Em algum momento ele não vai conseguir acompanhar o ritmo e vai estar exposto a um nocaute ou finalização.

UFC: Você se considera o oponente mais duro que o Lewis já enfrentou?

JC: Eu me considero o oponente mais duro para qualquer peso-pesado. Eu sou o cara mais duro dessa categoria para lutar contra qualquer um. O Derrick Lewis sabe disso. Todos os outros pesos-pesados sabem disso. Não é à toa que negam bastante luta aí e administram suas carreiras para só lutarem comigo quando o prêmio é muito valioso. Eu sou um cara que é luta ruim para qualquer um deles.

Não perca o UFC Wichita a partir das 19h (horário de Brasília
Evento será transmitido pelo Combate neste sábado (9)