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Cinco motivos para não perder o UFC 204

Evento tem cinturão dos médios em disputa neste sábado (8)

No início de 2015, a carreira de Michael Bisping parecia bastante diferente do que agora, às vésperas do UFC 204, neste sábado (8).

Vindo de sua terceira derrota em cinco lutas, Bisping parecia mais longe do que nunca do title-shot que ele vinha perseguindo há quase 10 anos.

Então, algo incrível aconteceu - uma série de oportunidades aproveitadas. Bisping venceu uma luta, depois outra. Anderson Silva precisava de um oponente para uma luta em Londres e “O Conde” foi chamado para encarar o homem que reinou em sua divisão durante a maior parte do tempo em que Bisping perseguia o cinturão.

Leia também: Olho Neles! As promessas do UFC 204

Chris Weidman se machucou antes da revanche com Luke Rockhold no UFC 199, e alguém precisava preencher esta vaga. Bisping aceitou a disputa de título com duas semanas de antecedência e chocou o mundo ao nocautear Luke de forma histórica.

Agora, Bisping é o campeão, e seu legado é impressionante. Ele está empatado com Georges St-Pierre com o maior número de vitórias (19) na história do UFC. Ele tem triunfos sobre Silva e Rockhold, e agora terá a oportunidade de vingar a derrota mais desapontante de sua carreira, contra Dan Henderson.

Bisping x Henderson é o motivo número 1 para não perder o UFC 204.

2- Uma última chance para assistir o grande Dan Henderson

Falando de carreiras lendárias, Henderson é um dos melhores da história do esporte e ainda está com tudo. Em sua última aparição, Hendo nocauteou Hector Lombard com um inacreditável chute na cabeça, e agora mira o título dos médios antes de deixar o esporte.

Henderson garantiu que vai se aposentar após esta luta, ganhando ou perdendo, fechando uma das carreiras mais icônicas na história do MMA - uma que passou pelo UFC, Pride e Strikeforce. Mas Henderson nunca chegou ao topo no UFC, e espera mudar isso neste sábado.

Henderson está empatado com Mauricio Shogun como o terceiro com mais nocautes na história de UFC/ Pride/ Strikeforce e WEC. Membro da equipe norte-americana de wrestling em uma edição das Olimpíadas, ele nocauteou em 15 das suas 32 vitórias na carreira. Apenas Wanderlei Silva (19) e Mirko Cro Cop (18) estão à sua frente.

3- O renascimento de Gegard Mousasi

Há pouco mais de um ano, Gegard Mousasi foi nocauteado por Uriah Hall e parecia ter passado seu auge em uma competitiva divisão peso-médio. Agora, ele vem de duas vitórias consecutivas, sendo a mais recente um nocaute arrasador sobre Thiago Marreta.

Mousasi é um dos atletas mais versáteis do esporte. Ele é um striker excepcional, com poder e ritmo, e raramente é derrubado. Ele absorve apenas 1.37 golpes significativos por minuto, o menor índice entre pesos-médios em atividade. Além disso, seu estilo esquivo permite conectar mais golpes do que sofre - ele tem um diferencial de positivo de 1.69 golpe a mais por minuto, a terceira melhor marca entre os médios.

Contra Vitor Belfort em uma luta co-principal dos sonhos, Mousasi estará enfrentando um dos strikers mais impiedosos da história do esporte. Belfort venceu 14 lutas no UFC por nocaute ou finalização, maior número da história da organização.

4- OSP de volta à ação

Ovince Saint Preux está vindo de derrota, mas é importante lembrar que ele enfrentou um dos melhores de todos os tempos, Jon Jones.

Saint Preux fez algumas coisas boas contra Jones, mas o estrategista Jones provou ser um desafio grande demais no fim das contas. Agora, OSP tem a chance de voltar a vencer contra o faminto Jimi Manuwa.

Manuwa perdeu duas de suas últimas três lutas após vencer seus três primeiros compromissos pelo UFC. Em seu último combate, ele foi dominado por Anthony Johnson, e agora, em seu país natal, tentará voltar aos trilhos.

5- Promessas dos meio-médios colidem

O duelo do card preliminar entre Danny Roberts e Mike Perry é uma batalha entre duas promessas do peso meio-médio que ainda não perderam no UFC.

Roberts estreou no Ultimate com vitórias sobre Dominique Steele e Nathan Coy. Perry fez sua estreia nocauteando Hyun Gyu Lim no primeiro round.

Ambos lutadores gostam da trocação, mas Roberts é provavelmente o mais técnico nessa área. A expectativa é de que Perry traga o volume e a agressividade e, se a luta for para o chão, pode ser uma vantagem para Roberts.
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