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Com luta em Barueri, Erick Silva comemora natal sem dieta

Brasileiro enfrenta Mike Rhodes neste sábado 


O capixaba Erick Silva volta ao octógono contra Mike Rhodes no UFC Barueri, neste sábado. Além de participar do último card do ano, um dos mais importantes da temporada, o brasileiro comemora o fato de poder passar as festas de final de ano sem se preocupar com a dieta. 

“Já são três anos sem aproveitar o fim de ano, sempre tenho algum compromisso entre janeiro e fevereiro. Fiquei muito feliz quando soube que lutaria antes do Natal, não vou precisar seguir a dieta”, comemora o atleta, que vem se recuperando de uma cirurgia de desvio de septo.

Logo após a derrota para Matt Brown, em maio, Erick precisou passar por uma cirurgia de desvio de septo nasal, que o deixou afastado dos treinos por alguns meses. “A recuperação demorou mais que o esperado, foram quase dois meses para voltar aos treinos de verdade”.
 
Você passou por uma cirurgia de desvio de septo, como foi a recuperação?

Foi tranquila. Já sentia esse problema desde 2005, mas sempre ia adiando a operação. A recuperação demorou mais que o esperado, foram quase dois meses para voltar aos treinos de verdade, porque não podia levar soco durante a cicatrização do nariz.

Acredita que os adversários aprenderam a lutar contra seu estilo explosivo?

Eu e meus treinadores trabalhamos para tentar melhorar minhas fraquezas. Não estamos preocupados com o que o oponente está esperando, apenas treinamos para anulá-lo. Meu rival nunca sabe o que vou fazer dentro do octógono, como vou entrar para lutar.

A pressão pela falta de uma boa sequência de vitórias pode te atrapalhar?

Tento esquecer isso, mas sempre existe pressão. As pessoas estão sempre esperando uma boa luta, então tento deixar isso de lado. Vou manter o foco nos treinos e dar o meu melhor dentro do octógono. Minha preocupação é treinar bem e mostrar para os meus técnicos que estou evoluindo.

Quanto aos treinos nos Estados Unidos, você disse que deve ir treinar com o Greg Jackson. Como está essa situação?

Eu tinha dois meses para aceitar a luta, então minha equipe achou arriscado eu ir para os Estados Unidos com tão pouco tempo. Seria minha primeira vez em uma nova equipe, ainda não domino o inglês, era arriscado demais. Mas, com certeza, vou treinar lá depois dessa luta. Devo embarcar em janeiro ou fevereiro, para começar o processo de adaptação.

Seu próximo rival ainda não venceu no UFC. Isso te deixa mais motivado ou frustrado?

Todo atleta tem seu potencial, independente de vitória ou derrota. Se um lutador está no UFC é porque mostrou que tem qualidade. Ele pode ter passado por uma fase ruim, mas vai querer se recuperar, estará com mais sede de vitória. Não estou esperando uma luta fácil.

E uma vitória no fim de 2014 já para começar bem 2015 é importante, né?
 
Com certeza. Uma das maiores felicidades é lutar antes do Natal, para depois conseguir aproveitar sem a dieta. Passei os últimos três anos controlando tudo que poderia comer.