Irlandês faz a luta principal do histórico UFC 205 neste sábado
Conor McGregor se tornou uma figura polarizadora, em cima do muro entre o esporte e um ícone cultural. Mas sua ascensão meteórica também criou uma situação de amor e ódio.
O que é que o “Notório” tem que provoca emoções tão intensas?
Sua intenção era clara. McGregor não veio ao UFC para fazer parte, mas sim para comandar. Desde o início, foi difícil ignorar sua presença.
Logo, McGregor se tornou o símbolo de um patriota para muitos na Irlanda, representando o orgulho de milhares de irlandeses que o seguem ao redor do mundo para testemunhar qualquer situação possível. Para outros, ele era apenas o vilão que insultou seus países com comentários incendiários sobre seus atletas.
McGregor pode ser refinado e sério, vestindo roupas feitas sob medida e óculos escuros como uma celebridade. Sem proferir uma palavra, ele pode ser uma figura imponente, cujo brilho natural é suficiente para diminuir seus rivais.
Em outros momentos, McGregor é o contrário. Ele exalta sua experiência nas ruas, se esquecendo da elegância de suas roupas em contraste com um linguajar vulgar, insultos e gestos obscenos. O resultado final é o mesmo: quebrar seus oponentes.
Hoje, McGregor se transformou em um rei Midas que acumula dinheiro e nocauteia todos e tudo o que toca. Ele é um exemplo para muitos, independente da idade, que veem em McGregor o que gostariam de ser - rico, bem-sucedido, invencível e aclamado pelas multidões.
Entretanto, para muitos outros, McGregor borrou a imagem que eles têm do que é ser um ‘gentleman’. Teria ele esquecido a humildade, contradizendo o que achamos ser certo e errado?
No fim, existe algo que une tudo isso - o desejo de ver McGregor competindo, assistir suas lutas e julgá-lo você mesmo.