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“Depois que ganhei o TUF 14 meus planos sempre foram ser campeão do UFC,
como todo lutador, e sei que tenho que trabalhar muito. Com fé em Deus
nada vai atrapalhar minha carreira e estou de volta mais forte do que
nunca.”- Diego Brandão
O panorama era promissor logo após Diego Brandao encaixar um armlock em Dennis Bermudez no TUF 14 Finale em dezembro de 2011 e conquistar o título daquela temporada; com mais duas ou três vitórias (dependendo do calibre dos oponentes), ele poderia entrar na lista de postulantes ao cinturão da categoria peso pena. Afinal, respaldado pela forma como se apresentou na casa e na grande final, “DB” parecia possuir as ferramentas adequadas para fazer uma corrida pelo ouro até 66 quilos.
Seis lutas mais tarde, e com mais um compromisso no domingo (23/3) contra o alto Will "The Kill" Chope (19-6) no UFC Fight Night COMBATE: Shogun x Henderson 2 em Natal, RN, Diego tem um horizonte diferente daquele que fãs e especialistas visualizaram logo após sua primeira luta no UFC. Com um cartel de 4-2 na organização, o brasileiro precisa se reagrupar na categoria e voltar a emplacar aquela série de vitórias que alguns esperavam acontecer logo após o TUF 14.
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“Bem, eu acho que todos na minha categoria são bons lutadores, não tem luta fácil”, diz. “Depois que ganhei o TUF 14 meus planos sempre foram ser campeão do UFC, como todo lutador, e sei que tenho que trabalhar muito. Com fé em Deus nada vai atrapalhar minha carreira e estou de volta mais forte do que nunca.”
A empolgação de “DB”, conhecido anteriormente pelo apelido de “Ceará”, vem em boa hora. Apático em sua última apresentação contra o duro Dustin Poirier, Diego viu sua sequência de três vitórias ser interrompida com um nocaute técnico ainda no primeiro assalto. Era nítido que algo não estava alinhado, o lutador um não bateu o peso e no dia seguinte não ofereceu resistência ao sempre perigoso Poirier.
“Duas semanas antes da minha luta contra o Dustin, sofri um acidente de carro, e isso fez com que eu ficasse com muita dor de cabeça e o corpo muito dolorido”, ele explica. “Isso me atrapalhou muito no camp, mas resolvi lutar diante de todos esses problemas, graças a Deus estou vivo e tirando lições de toda essa experiência.”
Diego aprendeu com os contratempos e agora busca seguir em frente na sua carreira, mas, para isso, vai precisar ficar na ponta dos pés quando enfrentar Chope. Medindo 1.93 m, o adversário do brasileiro é o peso pena mais alto do UFC, e vinha de 14 triunfos consecutivos até tropeçar em sua estreia no Octógono em janeiro. Quanto maior o desafio, maior a recompensa, e Diego tem noção disso, ao procurar seu mestre de Jiu-jitsu e focar na preparação com parceiros de treinos que tivessem uma envergadura próxima daquela do californiano radicado na Tailândia.
“Logo uma semana após minha última luta, me mudei para San Antonio, TX para melhorar meu jiu-jitsu com meu mestre Rodrigo Pinheiro”, disse Diego, dono de cinco finalizações em sua carreira. “Optei por um camp com sparrings altos, isso fará a diferença para não ser surpreendido hora na luta.”
Contente por tentar dar a volta por cima lutando em seu país de origem no próximo domingo, Diego também sabe da responsabilidade que vai carregar atuando diante de seus familiares e compatriotas. Mas torcida a favor sempre é bom, e parece que não existe nada que possa tirar o sorriso de “DB” antes da luta.
“Primeiramente quero agradecer à Deus pela oportunidade de lutar no Brasil. Estou muito feliz porque terei o apoio dos fãs brasileiros. A luta é muito importante [também] porque minha familía e amigos estarão na arena. Vai ser show.”
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