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Diego Ferreira explica por que aceitou luta em cima da hora

Brasileiro enfrenta Beneil Dariush na abertura do card principal do UFC 179


Era uma oferta irrecusável.

A luta no UFC 179 contra Beneil Dariush estava em cima da hora, mas quando surgiu a oportunidade de conquistar sua terceira vitória do ano e ainda lutar no Brasil pela primeira vez, Diego Ferreira não teve dúvidas e aceitou o desafio de bate-pronto.

"Essa também foi uma das razões", ele ri. "Não importa onde a luta fosse realizada, eu me sentia pronto. Mas, com certeza, estou muito animado para lutar no meu país. Isso vai ser incrível”, declarou o lutador.

Quanto aos outros motivos do porquê Carlos foi o escolhido para substituir o lesionado Alan Patrick, basta olhar seu desempenho no UFC até agora. Em junho, ele levou apenas 38 segundos para finalizar o vencedor do TUF 16, Colton Smith, e ganhar o bônus de ‘Performance da Noite’. Dois meses depois, no UFC 177, bateu Ramsey Nijem no segundo round e levou o prêmio de ‘Luta da Noite’. Enquanto a maioria das pessoas tirariam férias depois das duas lutas, o invicto brasileiro quer permanecer lutando enquanto está em boa fase.

"Eu só quero continuar ativo", disse ele. "Tenho treinado muito e me senti pronto. Eu quero deixar a bola rolar, aproveitar todas as oportunidades que puder e também o tempo enquanto estou aqui. Eu trabalhei minha vida toda para chegar onde estou agora e eu sei que isso é apenas o começo.”

Você pode chamar 2014 de ‘O Ano do Trabalhador’, com lutadores como Donald Cerrone e Neil Magny expressando a ideia de que se você for saudável, você deve lutar tanto quanto puder. O atleta de 29 anos concorda com essa filosofia. Enquanto Carlos era um apenas um desconhecido para os fãs do UFC no começo do ano, ele não poderia estar mais feliz com a forma como as coisas têm ocorrido até agora.

"Tem sido ótimo", disse ele. "Estou muito feliz por estar lutando no UFC e eu vou continuar fazendo o meu melhor para dar um bom show aos fãs."

Carlos ainda não decepcionou nenhum deles. Respeitado até pelos mais fanáticos, o brasileiro radicado no Texas lutou toda a sua carreira profissional em seu local adotivo, batendo nomes como Carlo Prater e Jorge Patino “Macaco” ao longo do caminho. Depois, veio a chamada para o UFC, e enquanto seu jogo de faixa-preta de jiu-jitsu foi exibido em sua estreia contra Smith, seus punhos fizeram todo o trabalho contra Nijem.

"Eu me senti muito bem", disse Ferreira sobre a vitória por nocaute. "Tenho treinado muito duro a minha parte em pé e vou treinar ainda mais forte, tanto a meu jogo de chão como minha trocação, para estar pronto para todo o tipo de lutador."

Mesmo com apenas 11 lutas profissionais, Carlos já pode ser considerado uma grande ameaça entre os leves.

"É uma das maiores divisões", disse ele sobre a categoria. "Há muitos lutadores e alguns dos maiores nomes do MMA. Me vejo chegando ao topo em breve, e é por isso que eu vou trabalhar duro para subir cada vez mais."

Seu oponente, Beneil Dariush, é um lutador perigoso no chão, com duas finalizações no UFC. O canhoto de 25 anos também mostrou que possui força em suas mãos, especialmente quando balançou Charlie Brenneman antes de finalizá-lo com um mata-leão em janeiro. Mesmo assim, Ferreira está pronto para toda e qualquer situação na noite de sábado.

"Ele tem um bom jogo de chão, é um bom lutador e é canhoto, então eu tenho que ser cuidadoso e consciente em todos os momentos", comentou sobre seu oponente. Apesar de saber de todos os perigos, a derrota não passa pela cabeça de Carlos de maneira alguma, especialmente porque sua mãe e seu filho estarão o vendo em ação.

"Estou muito animado para lutar no Brasil", disse ele. "Estou feliz que isso esteja acontecendo no início da minha carreira no UFC. Tudo está indo muito bem desde o começo e os fãs podem esperar tudo. Eu quero dar um bom show, como sempre, e desta vez não vai ser diferente”, concluiu.