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Confira a trajetória dos únicos três atletas escalados para os dois eventos históricos
Em 11 de julho de 2009, o UFC realizou em Las Vegas a histórica edição de número 100, após 16 anos de atividade da organização, em um card repleto de estrelas, com duas disputas de cinturão, duelo de treinadores do TUF e uma série de atrativos.
Sete anos depois, o Ultimate chega ao card de número 200 em uma fase bastante diferente. A organização conta com um número expressivamente maior de atletas, realiza dezenas de eventos a mais por ano, tem cinco categorias a mais em relação à época e todos os cinturões mudaram de mãos no período.
Então, o que há de semelhante entre os dois eventos, além de sua relevância para a história da organização? As presenças de Jon Jones, Brock Lesnar e Jim Miller, os três únicos atletas que participaram do UFC 100 e estarão de volta neste sábado para a edição 200.
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Jon Jones
Estrela da luta principal no próximo sábado, na revanche contra Daniel Cormier pela unificação dos cinturões dos meio-pesados, Jon Jones era apenas um jovem de 21 anos no card preliminar do UFC 100, mas já mostrava que tinha um enorme futuro pela frente. Era a terceira luta de “Bones” no octógono, e ele estava embalado por uma performance dominante no triunfo sobre o veterano Stephan Bonnar. Quem pagou o pato foi Jake O’Brien, que acabou finalizado pelo futuro campeão no segundo assalto.
Nos sete anos entre uma edição e outra, Jones fez 14 aparições no octógono, sofrendo apenas uma derrota (por desqualificação devido a cotoveladas ilegais), se tornou o campeão mais jovem da organização, bateu o recorde de defesas de título na história da categoria e se consolidou como um dos grandes da história do esporte. Mas esta história ainda está longe de terminar, e, com apenas 28 anos, Jones tentará recuperar o cinturão e incrementar ainda mais um currículo que já é dos mais impressionantes.
Brock Lesnar
Ao contrário de Jones, Brock já era uma estrela consolidada, e fez a luta principal do UFC 100. Era sua primeira defesa de cinturão, e ele bateria de frente com o único homem que o havia derrotado até então, Frank Mir.
Lesnar teve um dos grandes momentos da carreira naquela noite, um dia antes de completar 32 anos, e nocauteou Mir, vingando a derrota sofrida um ano antes, se consolidando como o legítimo campeão dos pesos-pesados e como um dos atletas mais impressionantes de todos os esportes de luta.
Após aquele combate, foram apenas mais dois anos de carreira até que Brock se afastasse do MMA devido a sérios problemas de saúde. Hoje, recuperado, ele tenta escrever mais uma improvável história retornando ao octógono após um hiato de cinco anos, e tem um verdadeiro desafio no embate contra Mark Hunt, no sábado, na luta co-principal do UFC 200.
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Jim Miller
Um dos pesos-leves mais duros e divertidos de assistir nos últimos 10 anos, Jim Miller chegou ao UFC menos de um ano antes da edição 100, mas já fazia sua quarta luta no octógono quando venceu Mac Danzig por decisão dos jurados no histórico card em 2009.
Em suas 22 lutas no Ultimate, Miller faturou sete vezes o bônus de Luta da Noite ou Performance da Noite, e venceu alguns dos melhores nomes de sua divisão nesse processo, como Joe Lauzon, Gleison Tibau, Charles Oliveira, entre outros. A única frustração do veterano foi não ter chegado a uma disputa de cinturão, batendo duas vezes na trave quando vivia o melhor momento de sua carreira - derrotas para Ben Henderson e Nate Diaz em lutas que poderiam ter lhe garantido o title-shot.
Hoje, o especialista em jiu-jítsu já não vive grande momento - aos 32 anos, tem quatro derrotas nos últimos cinco combates -, mas segue sendo um nome atrelado apenas a grandes lutas, e terá mais uma delas no dia 9 de julho, quando enfrentará o ex-campeão peso-leve do Pride, Takanori Gomi.
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