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Em números, os maiores e melhores eventos da história do UFC

 Recorde pode ser batido no UFC 193, quando Ronda Rousey enfrenta Holly Holm


Com o UFC 193 chegando, em 14 de novembro, e o recorde de maior público do UFC prestes a ser batido com possíveis 70.000 pessoas ou mais no Etihad Stadium em Melbourne, Austrália, vamos rever aqui os 10 eventos do UFC de maior público presente.
 
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10. UFC 68 - 19.049
Dizem que um lutador só fica aposentado até sua próxima luta, e sinceramente, o retorno da maioria dos lutadores não vai muito bem. Mas esse não foi o caso em Columbus no dia 3 de março de 2007, quando Randy “The Natural” Couture tornou-se o lutador mais velho a vencer um cinturão do UFC. Na mesma noite, Martin Kampmann levou a Finalização da Noite, mas o UFC 68 será sempre lembrado por sua luta principal. Com poucas opções de talento entre os pesos-pesados, o campeão da categoria, Tim Sylvia, já havia defendido seu cinturão duas vezes e precisava de um adversário para exercitar seu enorme porte e suas mãos pesadas. Com 43 anos, o ex-campeão peso-meio-pesado do UFC e ex-campeão peso-pesado do UFC retornou ao octógono para entregar o que foi talvez a mais memorável performance de sua longa a admirada carreira, vencendo o cinturão com uma decisão unânime. Do início quando “The Natural” derrubou o gigante Sylvia aos momentos finais com golpes no solo, foi uma noite mágica para Couture e os fãs deste membro do Hall da Fama.

9. UFC 171 - 19.324
Com o cinturão peso-meio-médio do UFC garantido a ficar nas mãos de um novo campeão pela primeira vez em sete anos, os texanos lotaram o American Airlines Center em Dallas para ver “Ruthless” Robbie Lawler batalhar com o favorito local Jonhy “Bigg Rigg” Hendricks. Durante cinco rounds fenomenais, Lawler e Hendricks acertaram mais golpes significantes que em qualquer outra luta de título do UFC, e esse confronto recebeu o título de Luta do Ano de 2014. No fim, Hendricks levou o cinturão e deu início à grande revanche nove meses depois. Também no card, Ovince Saint Preux conseguiu o segundo estrangulamento ‘Von Flue’, e outras grandes lutas como Rick Story vs. Kelvin Gastelum e Jessica Andrade vs. Raquel Pennington, e também uma surra por Dennis Bermudez.

8. UFC 144 - 21.000
O espirito de luta do samurai estava vivo na Saitama Super Arena para uma defesa de cinturão e um ótimo card repleto de estrelas japonesas e favoritos do PRIDE. Na luta principal vimos o então campeão peso-leve do UFC Frankie Edgar procurando sua quarta defesa de cinturão ao encarar o ex-campeão peso-leve do WEC Benson Henderson. Com sua trilogia com Gray Maynard agora no passado, Edgard encarava um novo desafiante em Henderson, que acabaria vencendo o cinturão por pontos, armando uma revanche seis meses depois. Porém, a performance mais memorável do card foi provavelmente de Tim Boetsch, que nocauteou Yushin Okami no terceiro round, em uma luta onde ele havia perdido os primeiros 10 minutos. Também houveram três outros grandes nocautes de Takanori Gomi, Mark Hunt e Anthony Pettis, que levou o bônus com seu nocaute por chute na cabeça sobre Joe Lauzon.

7. UFC 180 - 21.000
O México ama o UFC e o UFC ama o México. O UFC 180 foi o primeiro de dois eventos muito assistidos na Arena Ciudad de Mexico na Cidade do México, trazendo Fabrício Werdum e o cinturão peso-pesado em ambas ocasiões. Enquanto houveram alguns momentos loucos no card preliminar (Jessica Eye vs. a orelha de Leslie Smith), o card principal foi rápido e furioso com quatro lutas seguidas acabando no primeiro round, incluindo três finalizações. Primeiramente, o então campeão peso-pesado do UFC Cain Velasquez iria defender seu cinturão contra Werdum, que não era somente o desafiante número um, como treinador rival da estrela mexicana-americana na primeira temporada o The Ultimate Fighter: América Latina. Velasquez foi forçado a não lutar devido a uma lesão e foi substituído de última hora por Mark Hunt, que possui poder de nocaute com um só soco. Após um animado primeiro round, Werdum, faixa preta de jiu-jitsu, fingiu uma queda em Hunt e, enquanto Hunt abaixava para defender-se, Wedum explodiu com uma joelhada voadora que deu início ao nocaute técnico que lhe rendeu o cinturão peso-pesado interino.

6. UFC 188 - 21.036
Além do México amar o UFC, o “Vai Cavalo” ama o México. Após um ano de espera, Cain Velasquez estava pronto para lutar na terra de seus antepassados para unificar o cinturão peso-pesado do UFC, vencendo o campeão interino Fabrício Werdum. Mas não seria a noite de Velasquez. Werdum fez um triunfal retorno à Cidade do México, surrando Velasquez em pé por mais de dois rounds antes de encaixar a guilhotina para declarar-se o campeão peso-pesado do UFC, de uma vez por todas. Com duas vitórias consecutivas na Cidade do México, Werdum pode ser o único lutador do UFC a desvendar o código de lutar em uma elevação de mais de 2.000 metros. Em outras lutas memoráveis, Yair Rodriguez e Charles Rosa incendiaram a arena, e Eddie Alvarez vs. Gilbert Melendez foi mais que uma boa penúltima luta da noite. E mais, grandes performances de Kelvin Gastelum e Johnny Case e um par de guilhotinas em pé em menos de um minuto cada por Efrain Escudero e Patrick Williams.

5. UFC 83 - 21.390
O tema comum ao top cinco desta lista é que Georges St-Pierre era muito importante. Muito importante. E, canadenses adoram o UFC. Quatro dos maiores cinco eventos foram no país gelado ao norte, e três deles com o melhor lutador canadense - GSP - na luta principal. Houveram muitas grandes entradas e definições de luta neste card, como a estreia de Cain Velasquez no octógono, a primeira luta de Michael Bisping como peso-médio e o triângulo montado de Demian Maia. Também, vimos uma luta candidata a umas das 10 piores na história do UFC, com Kalib Starnes evitando Nate Quarry a todo custo. Contudo, o show foi por conta do então campeão interino St-Pierre colocando suas mãos no único homem a apagar as luzes de GSP - o então campeão peso-meio-médio Matt Serra. A revanche não foi bem para “The Terror”, com um focado St-Pierre atropelando Serra com golpes e quedas a caminho de uma vitória por nocaute técnico no segunda round com joelhadas no corpo, enquanto Serra estava caído contra a grade. O campeão de longa data St-Pierre estava de volta ao topo da montanha.

4. UFC 97 - 21.451
Desculpe-nos Canadá. Somente 364 dias antes, o Bell Centre em Montreal bateu o recorde de público com o UFC 83, e o octógono estava de volta com mais um card estrelar e mais um recorde de público do UFC. O único problema - um grande - era que a luta principal valendo um cinturão era um fracasso de proporções épicas. No papel, o campeão peso-médio do UFC Anderson Silva colocando seu excepcional talento de nocautes contra o mago das finalizações que vinha de cinco vitórias seguidas, Thales Leites, parecia ser um grande encontro. Na realidade, Silva não queria nada de Leites no solo enquanto Leites não queria nada de Silva em pé. Mais ou menos, foram 25 minutos parados e, de longe, a pior luta principal desta lista. É claro, vimos algumas grandes performance no card como Maurício “Shogun” Rua com um nocaute preciso e metódico sobre Chuck Liddell, uma Luta da Noite acirrada entre Sam Stout e Matt Wiman, o canadense faixa preta de jiu-jitsu Mark Bocek finalizando o sueco faixa preta de jiu-jitsu David Bielkheden e Krzystof Soszynski encaixando sua conhecida kimura em Brian Stann.

3. UFC 124 - 23,152
Sim, o Bell Centre foi palco de três dos cinco eventos de maior público do UFC - mérito para Montreal. O último pay-per-view de 2010 viu o campeão peso-meio-médio Georges St-Pierre defendendo seu cinturão diante sua cidade natal contra o temido Josh Koscheck, que vinha em uma sequência de três vitórias consecutivas na época e foi treinador do The Ultimate Fighter 12 contra GSP. Foi uma noite dura para Koscheck, que sofreu uma fratura do osso orbital de um jab de St-Pierre cedo na luta e continuou absorvendo mais de 100 golpes significativos, para somente 20 acertados. Para o campeão, St-Pierre foi mestre em acertar sem ser acertado durante todos os cinco rounds e conseguindo algumas quedas em seu adversário, um ex-campeão da primeira divisão de wrestling NCAA. Outros momentos marcantes do evento foram a chave-de-joelho de Jim Miller que parou Charles Oliveira e Mark Bocek com outra boa vitória por finalização contra o igualmente perigoso Dustin Hazelett por triângulo.

2. UFC on FOX: Gustafsson vs. Johnson - 30.000
Não era o resultado esperado pelos suecos presentes, mas, eles lotaram a Arena Tele2 ao limite. O quarto evento do UFC na Suécia foi o segundo na história do UFC em um estádio (com o UFC 193 sendo o terceiro) e foi o primeiro evento internacional do UFC na FOX, o que quer dizer que a Escandinávia adora uma ação dentro do octógono. Tanto que o card principal começou às 2 horas da manhã em Estocolmo com 30.000 fãs animados em seus lugares. Houveram algumas grandes definições de lutas como o nocaute técnico de Gegard Mousasi sobre Dan Henderson e o nocaute de oito segundos de Makwan Amirkhani sobre Andy Ogle que tornou o “Mr. Finland” um astro em seu país natal. Mas os fanáticos que assistiam ao vivo às 6 horas da manhã estavam lá para ver o sueco Alexander Gustafsson lutar contra Anthony “Rumble” Johnson, e as coisas não foram bem para o herói local. “The Mauler” foi balançado logo cedo pelas direitas de Rumble, tirando a vida da enorme arena a tempo do sol raiar.

1. UFC 129 - 55.724
Como mencionamos, o campeão peso-meio-médio do UFC George St-Pierre era muito importante. Mega importante. Em 2011, o único lutador do UFC que poderia comandar o show em um estádio era GSP. Só de pensar em tomar o passo e fazer um show no estádio - que seria mais que duas vezes maior que o antigo maior da organização no UFC 124 - é uma ilustração perfeita do que o “Rush” significava como um ícone que mudou o jogo na história do octógono. Encher o Rogers Centre, casa do Toronto Blue Jays, levou um card excepcional repleto de estrelas canadenses e duas lutas de cinturão com, é claro, GSP na luta principal. O resultado do evento e da luta foram vitórias para St-Pierre, mas a luta em si dentro do octógono contra Jake Shields foi longe de ser a melhor de St-Pierre. Porém, quase todas as outras lutas tiveram grandes performances como Rory McDonald sobre Nate Diaz e lutas encerradas no primeiro round como a triângulo voador de Pablo Garza sobre Yves Jabouin. A Luta da Noite foi a que roubou o show, com o campeão peso-pena do UFC José Aldo defendendo seu cinturão contra o canadense Mark Hominick. Durante quatro rounds, Aldo pontuou sobre Hominick com tudo e quando quisesse, mas “The Machine” nunca desistiu e quase conseguiu vitória por nocaute técnico sobre Aldo no último round.